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domingo, abril 18

Porcos transgênicos poluem menos


Entre 2004 e 2006 foram feitos testes de segurança e, em 2007, a equipe enviou o 1º pedido ao FDA (órgão que controla alimentos e medicamentos nos Estados Unidos). Em 2009, os porcos foram submetidos às autoridades canadenses, que possuem três licenças diferentes: para segurança ambiental, para alimentação humana e para alimentação animal (dado que carcaças muitas vezes são utilizadas para alimentar outros animais).
Em 120 dias, a equipe conseguiu a autorização ambiental canadense, que permite a criação em escala maior – mas não o consumo. Atualmente, a universidade mantém 25 porcos. Os pesquisadores não puderam provar como seria um prato preparado com a carne do leitão transgênico, pois isso seria ilegal enquanto o governo não libera a autorização para consumo humano – no entanto, Forsberg garante que ela deve ter o mesmo gosto da de um porco normal. "As análises químicas, de proteína, gordura, de crescimento, e todos os outros testes que fizemos, não mostraram nenhuma diferença. Além do fato de eles conseguirem digerir fósforo da phytate, são completamente iguais aos outros porcos".
A pesquisa foi financiada por um grupo de criadores de porcos do Canadá e, segundo o cientista, a associação americana de criadores do animal também já manifestou interesse. "Nós gostaríamos de comercializá-los no Brasil mas, no momento, estamos buscando parcerias na China, que tem muitos problemas com a poluição dos dejetos dos porcos", diz.
Em relação às críticas, o professor diz que não são muitas, pois as pessoas estão se acostumando aos transgênicos. "Quanto mais pessoas crescem com essa tecnologia, mais abertas à ideia ficam as novas gerações".

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