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terça-feira, abril 27

Previsão de alta dos juros preocupa setor de máquinas Para a entidade, a possível decisão do Copom de elevar a taxa Selic vai interferir em toda a economia brasileira


Começou nesta terça, dia 27, mais uma reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central. A expectativa do mercado, de alta nos juros, desanima o setor de máquinas e equipamentos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq), a alta da taxa Selic vai prejudicar o setor a longo prazo.
O resultado dos primeiros três meses do ano animou o setor. O faturamento chegou perto de US$ 1,5 bilhão no período, um crescimento de quase 30% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. As exportações também subiram 21%. Os números foram citados durante a Agrishow, em Ribeirão Preto. Porém, de acordo com o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, os expositores da feira, que até então estavam otimistas com a retomada, agora estão apreensivos com a possível alta dos juros.
Para a entidade, a possível decisão do Copom de elevar a taxa Selic vai interferir em toda a economia brasileira, prejudicando diversos setores.

quarta-feira, abril 21

Milho tem a maior queda em três meses na bolsa de Chicago


Avanço no plantio. O clima favorável nas lavouras americanas derrubaram as cotações do milho na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em julho fecharam em US$ 3,5725 o bushel, desvalorização de 16,75 centavos. Foi a maior queda em três meses e teve como fundo a especulação de que o clima quente e seco desta semana irá acelerar o cultivo nos Estados Unidos. De acordo com analistas ouvidos pela Bloomberg, o clima está próximo do ideal para um recorde de tempo de plantio. Segundo o departamento americano de agricultura, até domingo 19% da área de milho tinham sido plantados, ante os 3% do dia 11 de abril. No mercado interno, a saca de 60 quilos do grão permanece estável em R$ 7 em Lucas do Rio Verde, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea/Famato).

RR e Bt ganham terreno no ciclo 2009/10

Sementes geneticamente modificadas cobrem quase dois terços da área plantada com soja e milho no país. Mesmo em desvantagem, grãos convencionais sustentam mercado cativo
Comprar grãos convencionais vai ficar mais difícil este ano. Presentes legalmente no Brasil há quatro safras, as lavouras transgênicas já respondem por quase dois terços da área plantada com soja e milho (primeira e segunda safra) no país. Dos 36 milhões de hectares cultivados no ciclo 2009/10, 23,3 milhões (65%) foram cobertos com sementes geneticamente modificadas (GM), constatou a Expedição Safra RPC.
 

A liderança é da soja RR, que foi liberada na safra 2006/07 e hoje cobre 16,2 milhões de hectares, o equivalente a 70% da área total brasileira. Mas a adesão ao milho transgênico ocorre mais rapidamente. O cereal Bt, que controla a lagarta-do-cartucho, teve seu plantio comercial legalizado na safra passada e hoje já cobre mais de 7 milhões de hectares no Brasil. A estimativa considera lavouras de primeira e segunda safra. No verão, 50% da área foram semeados com milho transgênico. Na safrinha, o índice saltou para 65%.




O Paraná, estado onde a Expedição Safra monitora a adoção da tecnologia desde 2006, tem 61% (4,2 milhões de ha) da área reservada à soja, milho verão e safrinha cobertos com sementes GM. Assim como no Brasil, a oleaginosa RR lidera, com 66% da extensão cultivada. O cereal Bt, que ocupou 40% da área no verão, ultrapassou o convencional na safrinha e atingiu 61% de cobertura no estado.

Evento discute transgênicos e agrotóxicos, em São Paulo


O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) realizam na próxima segunda-feira (26-04) a conferência 'Segurança dos Alimentos: o que o mundo está discutindo a respeito de transgênicos e agrotóxicos', com a participação de Michael Hansen. O evento será realizado no Auditório do Cremesp, em São Paulo, SP.




Michael Hansen é PhD em impactos da biotecnologia na agricultura. Cientista sênior da Consumers Union, maior organização de consumidores dos Estados Unidos e do mundo, Hansen é responsável pelas questões relacionadas à segurança dos alimentos, entre eles os geneticamente modificados, a doença da 'vaca louca' e os agrotóxicos.



O evento tem como objetivos apresentar a relação entre transgênicos e agrotóxicos, as discussões internacionais a respeito do assunto e fomentar o debate entre profissionais das áreas de saúde e cidadãos.

segunda-feira, abril 19

Safra recorde expõe fragilidade da infraestrutura


Por Antonio Wrobleski Filho*
 
Por falta de alternativa, produção do Nordeste viaja 1.700 km até o porto de Santos. No trajeto, 60kg da carga de cada caminhão é perdida

Acaba de ser anunciado que a safra 2009/10 vai bater novo recorde com mais de 143 milhões de toneladas, volume 6,5% superior à colheita anterior. Apenas a produção de soja será 19% maior. Infelizmente, boa parte dessa riqueza vai se perder.

O Brasil esbarra na excelência quando se trata de plantar e colher, mas convive com a mediocridade no quesito de transporte dos produtos. Todo o esforço e a competência dos agricultores na produção são prejudicados no transporte por conta das condições precárias da infraestrutura.

Grandes produtores, o centro-oeste e o Nordeste sofrem com a falta de alternativas próximas de escoamento. Grande parte da produção precisa ser embarcada no porto de Santos ou de Paranaguá - PR, uma viagem de cerca de 2 mil Km. Isso faz com que o custo de produção em Mato Grosso, por exemplo, U$360/ ha enquanto no Paraná é de U$ 135/ha. A diferença se explica exclusivamente pelo custo do transporte.

Hoje se sabe também que durante essa viagem sem fim, cerca de 60kg da carga de cada caminhão se perde pelo caminho. Isso porque mais de 70% das rodovias utilizadas para o escoamento da carga são de péssima qualidade.

Contribui para o problema o estado de conservação da frota utilizada. Apenas o excedente da safra deste ano vai exigir mais 160 mil caminhões rodando pelas estradas. Em sua grande maioria eles têm mais de 15 anos de uso e estão obsoletos e mal conservados. Isso prejudica o tempo de viagem, a segurança e aumenta o desperdício. Por outro lado, é temerário investir em novos equipamentos que ficarão ociosos fora do período de safra. A solução mais inteligente para essa questão seria utilizar as ferrovias para o escoamento. No entanto, 80% da malha ferroviária são ocupadas pelos setores siderúrgico e de mineração.

Para evitar os desperdícios que vamos observar no escoamento dessa safra é preciso construir, investir. Principalmente na extensão da malha ferroviária e criação de novos portos e modernização dos já existentes. No papel, o PAC contempla muitos avanços nessa área, mas é necessário que seja executado. Até agora, muito pouco foi feito.

É necessário fixar datas e cronogramas e as avaliações devem ser feitas em curtos espaços de tempo para verificar o andamento das obras. E, para isso funcionar, é fundamental que a sociedade e a iniciativa privada pressionem o Governo. Afinal, se o poder público principal (mas não o único) responsável pela revitalização da infraestrutura, as empresas e os cidadãos são os grandes prejudicados por seu sucateamento.

*Antonio Wrobleski Filho é engenheiro com pós-graduação em Finanças, M.B.A. pela N.Y.U., consultor em logística e sócio da Awro Participações e Logística. Foi presidente da Ryder Logística e da Trafti Logística.

Congresso discute apicultura sustentável

Evento acontece entre os dias 19 e 22 maio, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, com ampla programação com cursos, palestras, reuniões e gastronomia




Brasília - Meio ambiente, tecnologia e mercado, tendo como referência o desenvolvimento sustentável. Esses são os três eixos que vão nortear a programação do 18º Congresso Brasileiro de Apicultura e do 4º Congresso de Meliponicultura, que acontecem de 19 a 22 de maio, em Cuiabá (MT). Serão quatro dias de palestras, mesas-redondas, mini-cursos, clínicas tecnológicas, oficinas e painéis temáticos. Estão sendo esperados 10 mil participantes, entre congressistas e visitantes.



Com o tema “Abelhas: Polinizadoras do Desenvolvimento Sustentável”, o congresso espera receber 2,5 mil participantes, entre apicultores, estudantes e profissionais de diversas áreas com atuação e interesse na atividade. Já a feira será voltada para dois tipos de públicos: apicultores e demais profissionais que buscam informações, fazer negócios, bem como conhecer as novidades do setor em máquinas, equipamentos e insumos, e pela comunidade em geral e demais empreendedores do setor.



De acordo com a diretora do Sebrae/MT, Eneida Maria de Oliveira, nas edições anteriores, o congresso consolidou-se como oportunidade única de encontro de todos os apicultores, especialistas e pesquisadores para apresentar experiências, conhecer, debater e impulsionar iniciativas de desenvolvimento sustentável da apicultura no Brasil. “Nesta edição, a proposta é promover um novo impulso para o evento, com temas inovadores que atendam aos anseios do segmento difundidos em linguagem simples, que seja facilmente absorvida pelos apicultores”, disse.



O destaque desta edição é a realização de uma ampla feira aberta aos participantes e à comunidade. Serão quatro espaços distintos voltados para artesanato, saúde, beleza e bem-estar, gastronomia, educação e entretenimento. Nesses espaços, tanto a comunidade quanto os participantes do congresso terão acesso a peças de artesanato, cosméticos feitos à base de mel, própolis, pólen, cera e geleia real, além de poderem saborear pratos doces e salgados elaborados a partir do mel.



Espaço lúdico



Na área de educação e entretenimento, a proposta é que os visitantes percebam os vários nichos do setor que podem ser explorados. “Este será um espaço lúdico. Queremos mostrar que o tema da apicultura pode ser explorado, por exemplo, pelas empresas de decoração de festa, pelas floriculturas, com a questão da Lua de Mel, pelo cinema, entre outras formas”, explica Helen Camargo de Almeida, coordenadora do evento no Sebrae/MT.



Ainda paralelamente à feira, será realizado um desfile de moda. A idéia é chamar a atenção para as inúmeras oportunidades do segmento. As peças foram criadas pelos estudantes do curso de design de moda da Universidade de Cuiabá (UNIC). O 18º Congresso Brasileiro de Apicultura é realizado pelo Sebrae em parceria com a Federação das Entidades Apícolas do Estado de Mato Grosso (CeapeNat), Confederação Brasileira de Apicultura (CBA) e governo do estado.



Na parte externa do evento será montado a ‘Cidade das Abelhas’, espaço onde o visitante fará um circuito apiário. “Os visitantes poderão vivenciar o trabalho do apicultor, abrir caixa de abelhas e observar o processo básico de extração do mel e os procedimentos necessários de higiene. Eles também passarão pelo museu do mel e pelo miniempório, local onde serão oferecidos vários produtos”, explica Helen Camargo.



Novos negócios



Ainda no evento, está programada para quarta-feira (21) uma rodada de negócios, com a participação de empresas âncoras nacionais e internacionais da América Latina, Estados Unidos e Europa. Haverá 20 grandes empresas compradoras e 50 pequenas empresas ofertantes.



Segundo a coordenadora do evento já existem 120 encontros agendados, número que pode ser ampliado. “A proposta do espaço é negociar não só o mel, mas também, todos os produtos derivados da cadeia do alimento, como o própolis, a geléia real, o pólen e a cera. Também participarão da rodada empresas que trabalham com maquinários e grandes redes de supermercados”, informa Helen Camargo.



Outros eventos paralelos programados para 18º Congresso Brasileiro de Apicultura e 4º Congresso Brasileiro de Meliponicultura são as reuniões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel, da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (Abemel), assembléia geral e eleições da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA) e apresentação de trabalhos científicos em painéis.



domingo, abril 18

Plantio direto e rotação com a cara do Brasil


Em 1985, dez anos depois de criada a Embrapa Soja, o engenheiro agrônomo Celso de Almeida Gaudêncio colocou em prática uma pesquisa desenvolvida em Londrina que deixava os agricultores receosos: plantar sobre a palhada da lavoura anterior que, por sua vez, havia sido cultivada dentro de um sistema de rotatividade de lavouras. O medo de que o resto da colheita poderia infestar o plantio seguinte com insetos e ervas daninhas caiu por terra com o passar das safras e mostrou que os benefícios são muitos, a começar com o aumento médio comprovado de dez por cento na produtividade.
Passados 25 anos, pesquisadores da Embrapa, juntamente com o já aposentado Gaudêncio, seguem divulgando as técnicas, amparados em novos argumentos: as práticas ajudam na preservação ambiental, no controle natural de pragas, na prevenção à compactação e à erosão do solo, na redução de custos e principalmente na continuidade produtiva da propriedade. ''O plantio direto foi o primeiro passo e a rotação de cultura deu sequência a um trabalho desenvolvido ao longo dos anos e que hoje se tornou hábito nas lavouras brasileiras'', diz o pesquisador Júlio Cezar Franchini. Junto com o engenheiro agrônomo Henrique Debiasi, ele dá continuidade ao trabalho que Gaudêncio desenvolveu na Embrapa em parceria pioneira com a Cooperativa Coamo, na área de manejo de solo e fertilidade.
Segundo Franchini, a principal dificuldade atual é manter a qualidade e a eficiência do sistema de manejo. A pressão do mercado faz com que os agricultores façam a rotação de cultura apenas com soja e milho safrinha, deixando de lado opções de cobertura verde como aveia e azevém. O pesquisador também reclama do ''abandono'' do milho de verão, considerado ótima opção e que, segundo pesquisas, ampliam a produção da soja quando esta volta ao circuito. ''As escolhas atuais do agricultor rendem pouca palhada após a colheita, prejudicando a retenção de água e aumentando o ataque de pragas. Nós tentamos convencê-lo de que variações de cultivares em ambas as estações, podem render até dez sacas a mais de soja por hectare'', explica.
Outro problema identificado por Franchini e Debiasi é a compactação do solo, decorrente da concentração de operações em períodos chuvosos. Nos últimos anos, as colheitas estão cada vez mais concentradas entre janeiro e fevereiro. Além de colher a lavoura e deixar o campo exposto, o uso intensivo de caminhões e tratores sobre o solo úmido piora a situação.
Além de trabalhar na conscientização dos agricultores sobre estes problemas, a Embrapa também vem ampliando ao longo dos anos a estrutura do sistema com experimentos positivos na integração lavoura e pecuária, principalmente nas regiões norte e noroeste do Paraná. A idéia é simples: ao usar cobertura verde garante a proteção e recomposição do solo e ainda oferece alimentação para o gado. ''Levantamentos mostram que o risco de investimento na agricultura chega a 60%, enquanto que na pecuária, é de 40%. Ao juntar as atividades na propriedade, o risco cai para 25%. Os números são tão positivos que iniciamos, em 2006, experimentos com forrageiras tropicais'', diz Franchini, referindo-se ao consórcio entre braquiárias e milho safrinha. Na região entre Maringá e Cianorte, mais de 40 mil hectares já adotaram o consórcio.
Para o futuro, o sistema ideal será o consórcio lavoura-pecuária-floresta, já que o valor da madeira tem aumentado a cada ano no mercado. ''O Paraná sempre foi destaque nacional no desenvolvimento de sistemas de manejo. Um trabalho que começou lá atrás, com o Celso Gaudêncio, e que agora segue com parcerias entre Embrapa, Iapar, universidades, cooperativas e técnicos da Emater'', informa Franchini.

Porcos transgênicos poluem menos


Entre 2004 e 2006 foram feitos testes de segurança e, em 2007, a equipe enviou o 1º pedido ao FDA (órgão que controla alimentos e medicamentos nos Estados Unidos). Em 2009, os porcos foram submetidos às autoridades canadenses, que possuem três licenças diferentes: para segurança ambiental, para alimentação humana e para alimentação animal (dado que carcaças muitas vezes são utilizadas para alimentar outros animais).
Em 120 dias, a equipe conseguiu a autorização ambiental canadense, que permite a criação em escala maior – mas não o consumo. Atualmente, a universidade mantém 25 porcos. Os pesquisadores não puderam provar como seria um prato preparado com a carne do leitão transgênico, pois isso seria ilegal enquanto o governo não libera a autorização para consumo humano – no entanto, Forsberg garante que ela deve ter o mesmo gosto da de um porco normal. "As análises químicas, de proteína, gordura, de crescimento, e todos os outros testes que fizemos, não mostraram nenhuma diferença. Além do fato de eles conseguirem digerir fósforo da phytate, são completamente iguais aos outros porcos".
A pesquisa foi financiada por um grupo de criadores de porcos do Canadá e, segundo o cientista, a associação americana de criadores do animal também já manifestou interesse. "Nós gostaríamos de comercializá-los no Brasil mas, no momento, estamos buscando parcerias na China, que tem muitos problemas com a poluição dos dejetos dos porcos", diz.
Em relação às críticas, o professor diz que não são muitas, pois as pessoas estão se acostumando aos transgênicos. "Quanto mais pessoas crescem com essa tecnologia, mais abertas à ideia ficam as novas gerações".

sábado, abril 17

Apicultores de Mato Grosso do Sul dobram produção com florada de eucalipto Expectativa na região do Bolsão é superar média nacional de mel colhido por colméia


Nos últimos meses, os altos índices de precipitação pluviométrica tem causado prejuízos econômicos em quase todas as regiões do país. Em Mato Grosso do Sul, um setor bastante afetado negativamente foi o da apicultura. O excesso de água lava o pólen das flores, e impede a abelha de sair da colméia, estagnando a produção do mel.
– Entre agosto e dezembro do ano passado, praticamente não tivemos colheita por causa da chuva – relembra o consultor do Sebrae/MS, Gustavo Nadeu Bijos.
Segundo ele, de junho a outubro de 2009 a queda na produção foi de mais de 50%.
A situação teria sido a mesma no começo deste ano para os produtores da região do Bolsão, na parte leste do estado, se não fosse a alternativa encontrada pelos apicultores locais. Em uma parceria com a Fibria, indústria do setor de celulose e papel, os produtores encontraram na integração entre silvicultura e apicultura a possibilidade de aumentar a produção mesmo com o mal tempo.
– Desde o final do ano passado os apicultores colocaram colméias nos corredores dos hortos de eucaliptos da empresa – relata Bijos.
A área total da plantação é de aproximadamente 240 mil hectares, e oito mil hectares são destinados aos criadores de abelhas.
– O eucalipto tem uma florada muito rápida. Mesmo com uma chuvarada, se der alguns dias de sol já dá pra colher bastante – conta Wilmar Arantes, apicultor da Associação de Apicultores de Três Lagoas (APITL) que também mantém suas colméias na área da empresa.
– Se não fosse a floresta, agora a gente não estaria colhendo nada.
Além de Arantes, outros 25 produtores das cidades de Brasilândia, Cassilândia e Três Lagoas também integram a parceria que é pioneira em Mato Grosso do Sul, mas que já vem obtendo resultados expressivos em outros estados. Em Capão Bonito, no interior de São Paulo, onde a Fibria firmou o primeiro contrato no País com associações de apicultores, a produção local passou de pouco menos de nove para 50 toneladas em três anos de atividade.
O gerente de agronegócios do Sebrae/MS, Marcus Rodrigo de Faria se surpreende com o relatório parcial da apicultura na região do Bolsão.
– Estima-se que os apicultores vão colher este ano entre 35 e 40 quilos de mel por colméia só com o eucalipto. É o dobro da média nacional, de apenas 16 quilos.
O mel de eucalipto tem um tempo de colheita até duas vezes menor que o tradicional, o que aumenta a produtividade. Mas, segundo Faria, este não é o único fator que contribuiu para os bons resultados.
– Os produtores estão recebendo treinamento para realizar corretamente o manejo das abelhas.
Para o presidente da APITL, Cláudio Koch, apesar dos números promissores a colheita foi apenas mediana comparada ao potencial do eucalipto.
– Ainda estamos colhendo pouco. Se não estivesse chovendo tanto, iríamos atingir facilmente 60 a 70 quilos de mel por colméia – estima.
A família de Koch está no ramo da apicultura há 20 anos, e ele relembra que a colheita não chegava a 10 quilos nos primeiros tempos. Troca periódica da rainha, substituição de cera, controle sanitário e suplementação nutricional são alguns dos cuidados que os produtores devem tomar para que os resultados sejam proveitosos.
De acordo com Gustavo Bijos, o maior destinatário de toda essa produção crescente de mel na região tem sido o estado de São Paulo, que compra o produto bruto para ser envasado no interior. Além da venda direta para o comércio local, estão sendo estudados projetos para que boa parte da produção seja regularmente adquirida pelo município para a utilização na merenda escolar. 

sexta-feira, abril 16

Syngenta recebe aprovação no Canadá para novo milho

Agrisure Viptera™ tem a capacidade de combater as principais pragas do milho

A Syngenta Seeds anuncia a aprovação do milho geneticamente modificado Agrisure Viptera™, também conhecido como MIR162, pela Health Canada e pela Agência de Inspeção Alimentar do Canadá (CFIA). O Brasil foi o primeiro país a aprovar essa tecnologia para plantio no mundo, no segundo semestre de 2009. Já na safra 2010/11 os produtores brasileiros terão acesso à nova tecnologia, que tem amplo espectro de combate a pragas, entre as quais a lagarta de cartucho, principal praga que atinge o milho no Brasil atualmente.

"A aprovação do Viptera no Canadá é um marco significativo", disse David Morgan, presidente da Syngenta Seeds na região NAFTA. A nova tecnologia é uma conquista importante para a agricultura mundial, pois viabilizará aumento de competitividade e produtividade no campo já na próxima safra. “A introdução do Agrisure Viptera representa uma das principais estratégias de mercado da Syngenta: inovar e desenvolver soluções completas voltadas para as reais necessidades dos produtores”, afirma Gilson Moleiro, Diretor Geral da Syngenta Seeds no Brasil.

A Syngenta oferece um portfólio completo de soluções aos agricultores, com alternativas de alta tecnologia em proteção de cultivos, tratamento de sementes, biotecnologia e sementes. Isso inclui híbridos convencionais e híbridos geneticamente modificados, sempre observando a necessidade de se atender às medidas de coexistência e refúgio. As informações são de assessoria de imprensa.

Criador que quiser antecipar vacinação deve pedir à Iagro

Os criadores de gado do Estado que desejam antecipar a vacinação contra febre aftosa antes de comercializar o produto devem fazer uma solicitação desta antecipação para a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).

De acordo com o gestor de Defesa Sanitária Animal da Iagro, Rubens de Castro Rondon, a solicitação deve ser por escrito e encaminhada para o escritório local da Iagro no município ou para a central, que fica na Avenida Senador Filinto Muller, em Campo Grande.

O gestor explica que no documento que solicita a antecipação da vacinação do gado deve estar especificado número de cabeças que devem ser imunizadas e o motivo da antecipação. Se a vacina for antecipada para algum evento, como um leilão, no documento deve constar qual é este evento e quando ele acontece. Além disso, é necessário um parecer do inspetor local da Iagro para a decisão seja acatada.

Caso o deferimento seja favorável, a Iagro vai emitir uma autorização para que o proprietário das cabeças de gado faça a compra das vacinas. O criador que antecipa a vacinação deve imunizar todo o seu rebanho, não apenas o lote que vai ser comercializado.

Iagro vacina bovinos contra a febre aftosa no Pantanal


Os bovinos e bubalinos, que se encontram na Zona de Alta Vigilância (ZAV), em Mato Grosso do Sul, já começaram a ser imunizados contra a raiva e a febre aftosa. A imunização é feita por técnicos da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e não tem custo aos produtores. Em Corumbá e Ladário, as propriedades que se encontram nesta faixa de alta vigilância começaram a receber as vacinas. A imunização vai até o dia 15 de maio.

De acordo com a Iagro, a meta é vacinar mais de 37 mil búfalos e bovinos em cerca de 700 propriedades de médio a grande porte nas duas cidades pantaneiras. Os bovinos de mamando a caducando estão recebendo as doses contra a febre aftosa e também contra a raiva. Somente as equipes da Iagro podem fazer a aplicação, a chamada agulha oficial. Em Corumbá, 10 mil doses já foram recebidas e a previsão é que chegue mais antes do fim da campanha. A imunização não tem custo ao produtor e é agendada pela agência.

Os animais nascidos após a última campanha, que aconteceu em novembro do ano passado, além de serem vacinados, estão sendo brincados e recebem um "bóton coom", um número que ficará cadastrado no sistema da Iagro. Tudo para ter controle dos animais de cada propriedade dentro da ZAV. Em todo o Estado, a campanha de vacinação começou no último dia 05 de abril e será encerrada no dia 15 de maio, com data de registro de vacina até o dia 30 do próximo mês. O trânsito de bovídeos - ovelhas, cabras e bois - na ZAV sem vacinação será permitido até o dia 20 de abril.

Alta Vigilância

Compõem a Zona de Alta Vigilância doze municípios de Mato Grosso do Sul em uma extensão de 12.284 km2 onde estão sendo monitorados 780.550 mil bovídeos, 35.168 ovinos e 2.478 caprinos. A ZAV engloba 5.801 propriedades rurais. Estão compreendidos na ZAV os municípios de Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Japorã, Mundo Novo, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Sete Quedas, e também Corumbá e Ladário, abrangendo toda a fronteira com o Paraguai e a Bolívia.

Pecuarista pantaneiro acha importante a vacinação

Uma fazenda localizada dentro da ZAV, em Corumbá, recebeu na manhã desta quarta-feira, 14, a visita da equipe da Iagro. Um a um os animais iam entrando no brete para serem imunizados. Além da vacina, caso estivessem sem o brinco - onde fica o número do cadastro junto ao Iagro, ele era reposto.

A vacinação das 131 cabeças de gado é vista com bons olhos pelo pecuarista. “Acredito que é importante prevenir, mesmo antes da ZAV acho que evitar que o rebanho fique doente é sempre a melhor opção. A Iagro me ligou e agendou a vacinação, é melhor prevenir do que remediar”, comentou ao Diário, Almindo da Silva Rocha, que trabalha com gado de corte.

Além dos 131 animais, aqueles nascidos após a última vacinação, também foram imunizados e receberam os brincos e bótons para compor o sistema da Iagro. As equipes vão continuar imunizando animais da região até o dia 15 de maio, data final da campanha.

MS lança ações de apoio à pecuária pantaneira em MS

O governo do Estado, o Banco do Brasil e instituições parceiras firmam nesta quinta-feira (15) uma parceria em que ações de apoio passam a vigorar em atendimento aos produtores rurais da planície pantaneira que demandem por remover os bovinos das regiões inundáveis do Pantanal Sul-Mato-Grossense. A solenidade contempla a assinatura de Termo de Cooperação sobre linha especial de crédito rural. O evento acontece às 10 horas na Governadoria.

A pecuária bovina de corte se constitui na principal exploração econômica do Pantanal, sendo tradicional o sistema de cria de animais, que posteriormente são encaminhados para o planalto, com vistas ao seu completo desenvolvimento e abate. De acordo com o ciclo de cheias e secas, o rebanho é movimentado para as partes mais altas da região no período das enchentes e retorna após o escoamento das águas. “Nossa preocupação é que a movimentação desses animais ocorra de forma ordenada, contudo, além de tempo hábil, o produtor também precisa custear esse processo, que não é barato”, atenta a secretária da pasta de produção, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur), que participa do ato nesta quinta-feira.

Nesse sentido, a parceria com o Banco do Brasil para a execução de um programa de apoio financeiro para remoção e comercialização de bovinos de corte do Pantanal Sul, em caráter emergencial, vem como alento. “É mais uma opção de financiamento para o produtor sul-mato-grossense, principalmente para o pecuarista pantaneiro que a partir de agora vai poder contar com o apoio financeiro para negociar seus animais e melhorar a capacidade produtiva de sua propriedade”, destaca o superintendente estadual do Banco do Brasil, Marcos Ricardo Lot, que assina amanhã om o governador André Puccinelli o protocolo de intenções.

Dado ao expressivo rebanho bovino que ocupa a região do Pantanal, Corumbá é o município com o maior número de cabeças de bovinos do País – integralmente localizado dentro do Pantanal Sul – com aproximadamente 2 milhões de animais comercializando, anualmente, 400 mil, compreendendo as categorias de bezerros desmamados, novilhos, animais de descarte e acabados.

A preocupação da Secretaria – e que é a mesma dos pecuaristas daquela região – é com o incremento do fluxo de bovinos oriundos daquela região, tanto para comercialização como para utilização de pastagens temporárias não sujeitas a inundações com posterior retorno às suas áreas de origem. “Tal fato se justifica em virtude das intensas precipitações ocorridas desde o período de primavera de 2009 e até recentemente, nas regiões das nascentes e nos cursos médios dos rios que drenam para a planície”, frisa o pecuarista pantaneiro Fábio Zamec, que tem acompanhado e monitorado anualmente as precipitações e o volume de água nos rios da região.

São parceiros desta iniciativa a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Associação dos Produtores (Acrissul), prefeituras municipais da região pantaneira, entre outras.

Serviço

O ato de lançamento das ações de apoio e assinatura de Termo de Cooperação acontece a partir das 10 horas desta quinta-feira, dia 15, na Governadoria – localizada no Parque do Poderes, bloco 8. O evento é aberto ao público. Maiores informações pelo telefone (67) 3318-5029.

Preços futuros da soja terminaram a quinta-feira com forte valorização

Compras técnicas. Os preços futuros da soja terminaram a quinta-feira com forte valorização na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em julho fecharam o dia cotados a US$ 9,930 por bushel, alta de 16 centavos de dólar em relação ao dia anterior. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires disseram que o ganho foi atribuído a um movimento de cobertura de posições vendidas, depois de superados alguns níveis de resistência. A falta de vendas mais agressivas atraiu compradores para o mercado, o que acabou dando um suporte ainda mais firme para os preços da soja na bolsa de Chicago. No mercado interno, os preços do grão na praça de Rondonópolis (MT) terminaram a quinta-feira em alta. A saca foi cotada a R$ 29,00, valorização de 1,4%, segundo o Imea.

Preços futuros do milho fecharam em alta pelo quarto dia consecutivo

Ajustes no mercado. Os preços futuro milho fecharam em alta pelo quarto dia consecutivo nesta semana na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em julho terminaram a quinta-feira cotados a US$ 3,7375 por bushel, alta de 5,25 centavos de dólar sobre o dia anterior. Analistas consideram que o mercado está criando uma base para preços do milho, porém, com o cuidado de não elevar demais as posições compradas e evitar uma grande exposição, segundo a Dow Jones Newswires. O mercado está atento ao aumento do plantio nos Estados Unidos e também ao clima no Meio-Oeste americano, que está favorecendo os trabalhos de campo na região produtora. No mercado interno, a saca de milho fechou a quinta-feira a R$ 13,79 no Paraná, queda de 0,36%, de acordo com o Deral.

quinta-feira, abril 15

Monsanto apresenta cultivares Monsoy para o Centro-Oeste

Os agricultores do Cerrado têm a oportunidade de conhecer as novas tecnologias e as tendências agronômicas durante a Tecnoshow Comigo, que acontece até 17 de abril no Centro Tecnológico Comigo (CTC), em Rio Verde (GO). Nesta edição da feira, o estande da Monsanto, pioneira no desenvolvimento de produtos com tecnologia de ponta para a agricultura, está repleto de novidades. A empresa apresenta cultivares de soja com ótima adaptabilidade na região e está orientando sobre o uso do herbicida a base de glifosato Roundup, além de divulgar a campanha “Comparou, Comprou”.

A Monsoy, marca de sementes de soja da Monsanto, traz quatro variedades com ótima adaptabilidade na região Centro-Oeste. Lançadas na última safra, a M7639RR e a M8230RR, ambas com resistência ao nematoide de cisto (raça 1 e 3), vêm apresentando resultados muito satisfatórios e são novidades para Tecnoshow. As outras cultivares que também disponíveis para avaliação dos produtores são a M7211RR, ideal para abertura de plantio e uma safrinha no cedo, com excelente potencial produtivo, e a M7908RR, que ao longo das safras vem comprovando sua estabilidade produtiva.

O principal diferencial da Monsoy é a soja com a tecnologia Roundup Ready®, que confere tolerância da planta ao glifosato, um herbicida de baixa toxidade que combate as principais ervas daninhas que competem com a cultura. Os produtos oferecem vantagens, como alta produtividade, flexibilidade no período de controle, simplicidade no manejo, colheita no limpo e menor queima de combustível.

Mais produtividade na lavoura

A produtividade superior da soja geneticamente modificada foi recentemente comprovada em um estudo realizado pela Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), o qual aponta que as lavouras de soja transgênica no Brasil apresentaram, na safra 2008/09, rendimento médio 5% maior ao da soja convencional. A AgraFNP, empresa líder de consultoria técnica e econômica voltada para o setor de agronegócios, em seu relatório Agrianual 2009, aponta que o custo total de produção da soja RR no Brasil é 6,2% menor que o da semente convencional.

Por meio das mais modernas técnicas de melhoramento genético e com base num amplo banco de germoplasma de elite, a Monsoy realiza um importante intercâmbio global de cultivares e linhagens. A equipe de pesquisa da marca combina excelência acadêmica, inovação científica e experiência profissional, desenvolvendo produtos capazes de se adaptar às mais diferentes condições de cultivo, gerando diversas soluções para diversos sistemas de produção.

Qualidade Roundup

O herbicida Roundup é o primeiro herbicida a base de glifosato aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para aplicação específica em plantações de soja transgênica. Com registro em cerca de 120 países, o Roundup é usado para o controle de plantas daninhas em pré-plantio das lavouras.

A substituição de grandes doses de herbicidas das classes I e II (os mais agressivos ao meio ambiente e à saúde humana) para controle das plantas daninhas por somente um produto, o glifosato, que tem baixo grau toxicológico (classes III e IV), é o principal aliado da tecnologia Roundup na preservação do meio ambiente. Além de apresentar baixa toxicidade ao ser humano, o glifosato se degrada naturalmente no solo após a aplicação, evitando a contaminação de lençóis freáticos.
Desenvolvido pela Monsanto há 35 anos, o Roundup ainda é o mais importante de seu segmento; e a previsão é de crescimento continuo nos próximos anos. “Nossa marca é muito forte. Top of mindhá dez anos entre os agricultores brasileiros. E não é sem motivo: temos um produto excelente para o controle de plantas daninhas e de forma sustentável, excelência em manufatura e boa logística operacional”, afirma Ricardo Madureira, líder da Divisão Proteção de Cultivos da Monsanto para América do Sul.

Novas tecnologias

A Monsanto continua investindo em novas tecnologias. Está em pesquisa uma soja que combine a tecnologia Bt e a nova geração da tecnologia Roundup Ready®. O objetivo é proteger a planta contra o ataque de pragas como a lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis), a principal praga desfolhadora desta cultura na América do Sul, além de proporcionar à soja tolerância a herbicidas à base de glifosato.

A tecnologia Bt já usada, com sucesso, em diversos países nas culturas do milho e algodão. A expectativa desta nova tecnologia é reduzir pelo menos duas aplicações de inseticidas para o controle da lagarta da soja. Atualmente, são necessárias, em média, conforme a infestação, até seis aplicações de agrotóxicos nas lavouras.

A característica de tolerância a herbicida é uma evolução da atual tecnologia RR já adotada pelos produtores brasileiros.

Atualmente a Monsanto também trabalha no desenvolvimento de outras tecnologias de alta produtividade, como cana-de-açúcar resistente a insetos-pragas e tolerante herbicidas para a cana-de-açúcar.

“A Monsanto confia no futuro da biotecnologia agrícola no Brasil e nos benefícios que ela pode continuar oferecendo aos agricultores, ao meio ambiente e à saúde humana e animal, diante das necessidades de aumento da produção de alimentos e de fontes alternativas de combustíveis para uma população mundial crescente”, afirma André Dias, presidente da Monsanto do Brasil. As informações são de assessoria de imprensa.

Maior leilão de gado de corte do mundo

Há três dias do maior leilão de gado de corte do mundo, o recinto de leilões da Estância Bahia já abriga mais de 28 mil cabeças. O movimento de carretas trazendo os animais é intenso. O evento será realizado na Estância Bahia, no próximo domingo, no município de Água Boa (730 quilômetros a leste de Cuiabá). O tatersal da Estância Bahia em Água Boa tem capacidade para recepcionar mais de 2,5 mil participantes. A estrutura do recinto é interligada, o que possibilita maior eficiência no manejo do gado. Tudo deve ser rápido, para ser possível comercializar o maior número de gado.

Preços do milho subiram pelo terceiro pregão consecutivo

Compras especulativas. Os preços do milho subiram pelo terceiro pregão consecutivo nesta semana na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em julho fecharam os negócios de ontem cotados a US$ 3,685 por bushel, valorização de 5,25 centavos de dólar em relação aos negócios do dia anterior. Compras especulativas e a cobertura de posições vendidas deram sustentação para o mercado, juntamente com o sentimento de retração por parte dos vendedores, segundo a Dow Jones Newswires. Além disso, o enfraquecimento do dólar no mercado internacional e o aumento dos preços do petróleo contribuiram para mais um dia de ganhos. No mercado interno, a saca de milho foi negociada ontem a R$ 13,84 no Paraná, queda de 2,05%, segundo o Deral.

Políticas públicas promovem o uso sustentável do solo


“O Dia Nacional da Conservação do Solo representa mais uma oportunidade de reflexão da sociedade e governo sobre a importância de aperfeiçoar instrumentos de políticas públicas para aumentar a produtividade do solo e a competitividade do agronegócio”. A afirmação é do chefe de divisão de Agricultura Conservacionista do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Maurício Carvalho, que participou de simpósio sobre o tema, nesta quinta-feira (15), em Brasília.

O planejamento de uso da terra e a adoção de tecnologias sustentáveis, adaptadas à realidade local, são indispensáveis para prevenir e reverter impactos negativos da atividade agropecuária inadequada. “Com o objetivo de viabilizar melhor uso, manejo e conservação do solo, o Mapa vem apoiando iniciativas, por meio de parcerias institucionais e financiamentos para a adoção de práticas conservacionistas, recuperação de pastagens, calagem e fertilização do solo”, explica.

Segundo Maurício Carvalho, uma das técnicas agrícolas mais eficientes na conservação do solo é o Plantio Direto na Palha, que aumenta a produtividade, reduz gastos com combustível e protege o meio ambiente. “Esse sistema, revolucionário na agricultura, dispensa revolvimento do solo com o uso de grades e arados, trabalha com rotações de culturas e aumenta a matéria orgânica”, ressalta. O Programa de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta também foi citado, durante o evento, como estratégia para recuperação de solos e diversificação de renda do produtor rural.

O Dia Nacional da Conservação do Solo é comemorado há 20 anos. O Mapa instituiu a data, por meio de Lei Federal, com o objetivo de promover debates, palestras e dias de campo para discutir o tema e conscientizar a sociedade quanto ao uso sustentável do solo.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

quarta-feira, abril 14

Analistas acreditam em queda nos preços dos fertilizantes No primeiro trimestre de 2010, os produtos a base de nitrogênio subiram cerca de 30%


O preço do fertilizante, que subiu no início desse ano, deve voltar a cair e se manter abaixo dos valores praticados no ano passado. É o que esperam consultores de mercado. Na revenda onde o produtor faz as compras, o adubo subiu 24% de dezembro de 2009 a março desse ano. Os gastos com fertilizantes costumam ser maiores no caso da laranja, comparados com os grãos. Segundo os citricultores, além do adubo no solo, também precisam ser feitas várias aplicações de adubos foliares ao longo do ano. E quem vende laranja de mesa acaba gastando ainda mais, já que o fruto tem que chegar ao mercado quase perfeito.
De acordo com a Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA Brasil), no primeiro trimestre de 2010, os produtos a base de nitrogênio subiram cerca de 30%. Nos que levam fósforo, a alta no preço chegou a 50%. Apenas os fertilizantes a base de potássio ficaram estáveis. O diretor da AMA Brasil, Eduardo Florence, afirma que a explicação está no mercado internacional. Com as safras maiores, a demanda por adubo aumentou principalmente no hemisfério norte.
– Houve no mundo todo uma retomada, um certo aquecimento da economia na Ásia, nos EUA, no mundo todo.
Mas essa alta de preços não deve durar muito tempo, avalia o consultor de mercado da Agroconsult, Cleber Vieira. Ele sugere que o produtor brasileiro espere pelo menos até junho para fazer as compras.
– A tendência é de queda a partir do momento que o plantio de encerra no hemisfério norte. A nossa expectativa é que em 2010 a média dos preços fique inferior ao que foi observado em 2009.

Transgênicos são bons para o agricultor e o ambiente, diz estudo nos EUA


Relatório científico alerta, porém, para o crescimento da resistência de pragas a herbicidas
Culturas geneticamente modificadas são lucrativas para os fazendeiros e podem ajudar a proteger o meio ambiente e as pessoas de uma overdose de pesticidas, disse um comitê de especialistas nessa terça-feira, 13.

Mas existe o risco de que as pragas estejam desenvolvendo resistência ao Roundup, o herbicida usado para tratar campos cultivados com um certo tipo de planta transgênica, acrescentaram os pesquisadores.

E a tecnologia da modificação genética não está sendo explorada o suficiente, em vista dos benefícios potenciais que possui, acrescenta o comitê do Conselho nacional de Pesquisa dos EUA.

"Estamos vendo evidências sólidas de que a resistência das pragas ao glifosfato está aumentando. Isso requer atenção séria", disse David Ervin, da Universidade Estadual do Oregon em Portland, que presidiu o comitê.

Glifosfato é o principal ingrediente do herbicida Roundup, da Monsanto.A empresa criou várias culturas geneticamente modificadas para resistir ao efeito do produto que, segundo Ervin, substituiu agrotóxicos mais perigosos para a saúde humana.

Nove pragas nos EUA desenvolveram resistência ao glifosfato em áreas onde culturas transgênicas são plantadas, em comparação com sete em áreas onde a modificação genética não é usada.

"Fazendeiros que adotaram culturas geneticamente modificadas têm experimentado custos de produção mais baixos e obtido produção maior, em muitos casos graças a um controle de pragas mais eficiente e perdas menores para insetos", diz o relatório do Conselho, que faz parte das Academias Nacionais de Ciência que aconselham o governo federal.

"Fazendeiros e seus empregados não apenas enfrentam uma exposição reduzida aos produtos químicos nocivos presentes em alguns herbicidas e inseticidas que eram usados antes da introdução das lavouras geneticamente modificadas, como passam menos tempo nos campos aplicando pesticidas".

Ervin disse que o comitê não avaliou as questões de saúde ou segurança, que foram cobertas em relatórios anteriores. "Tentamos navegar pelo meio. Não quisemos ser pró ou contra", disse ele.

O uso de culturas geneticamente modificadas para resistir a pesticidas também permite que os agricultores dependam menos de práticas que empobrecem o solo e causam erosão, afirma o relatório.

Até agora, os genes que produzem resistência a pesticidas ainda não foram assimilados por plantas silvestres nos Estados Unidos, o que poderia criar superpragas, afirma o relatório, lembrando, porém, que o risco permanece.

BRASIL

No Brasil, o plantio e comercialização de variedades transgênicas depende da aprovação de órgãos do governo federal - a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e o Conselho Nacional de Biossegurança.

O uso desse tipo de planta é duramente criticado por ambientalistas, que temem o impacto ecológico das variedades modificadas e alertam para as incertezas quanto ao impacto das plantas transgênicas na saúde humana, muito embora não exista confirmação de efeitos nocivos.

No Brasil, produtos que contêm uma proporção de transgênicos superior a 1% devem apresentar um selo especial, para informação do consumidor.

Estudo mostra visão inédita do agronegócio brasileiro


O FUNBIO – Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – realizou, em parceria com o Instituto Arapyaú, o estudo FOCUS I Visão Brasil sobre o agronegócio. O trabalho busca contribuir para a discussão sobre o futuro do setor no País, especialmente no contexto de uma transição para um modelo de produção sustentável. “As análises apontam para recomendações e propostas inovadoras no sentido de compatibilizar questões econômicas e socioambientais”, explica Sergio Schlesinger, coordenador do estudo.

O principal diferencial do estudo é a análise integrada dos setores de pecuária, soja, cana e florestas plantadas – quatro dentre os principais em termos de ocupação territorial e no peso das exportações agropecuárias do País. “O estudo aponta a ausência de uma análise sistemática e integrada do impacto das atividades agropecuárias, envolvendo tanto o conjunto destas atividades quanto seus aspectos econômicos, sociais e ambientais”, ressalta Schlesinger.

As análises também contemplam a questão da ocupação da terra pela agropecuária. “São mais de 235 milhões de hectares ocupados por esses setores, o que representa 83% da área ocupada por atividades agropecuárias no Brasil. E a grandeza desses setores não está apenas na área por eles ocupada. Cana-de-açúcar, soja, pecuária e florestas plantadas apresentaram expressivas taxas de crescimento da produção nos últimos anos e as previsões apontam para a continuidade desta expansão – ressalvadas as condicionantes referentes às mudanças climáticas. Embora parte do crescimento possa vir do aumento na produtividade, a tendência geral é a de ampliação das áreas ocupadas por todas estas culturas”, ressalta Schlesinger.

O FOCUS | Visão Brasil entende que o agronegócio é um dos pilares de sustentação da balança comercial positiva do Brasil, trazendo importantes divisas para o País. Mas o estudo aponta que, mais que um diferencial competitivo, a atenção a questões de sustentabilidade pode contribuir para que o Brasil promova a transição de uma potência agrícola para uma potência socioambiental. Ou seja, busque alternativas de produção que compatibilizem ganhos produtivos e econômicos com critérios e ganhos socioambientais.

Uma das conclusões do FOCUS I Visão Brasil é que propostas de um zoneamento econômico ambiental limitadas a um setor produtivo, como no caso da cana-de-açúcar, ou a um bioma ou região, como no caso da Amazônia, serão insuficientes para resolver eventuais conflitos e sobreposições das áreas de expansão e uso por diferentes setores. Da mesma forma, que, sem a identificação precisa das área degradadas consideradas aptas para a expansão das atividades agropecuárias analisadas será impossível compatibilizar o crescimento dos setores com o desmatamento zero. “Essa é uma das principais prioridades para o País organizar o setor agropecuário”, afirma Schlesinger.

O estudo revela a relação desproporcional entre a extensão territorial e os benefícios gerados pela pecuária bovina, em especial. Apenas a pastagem deste setor ocupa 73% do território utilizado por toda a agropecuária. Ou seja, ¾ da ocupação territorial com uma produção que corresponde a 21% do total. Os números indicam que uma produção mais sustentável deve ser menos extensiva e mais integrada às atividades agrícola e florestal. “Por outro lado, já dispomos de técnicas comprovadas e que são relativamente simples, para aumentar a produtividade da pecuária bovina brasileira, como o melhoramento genético e de pastagens, e a adoção da integração lavoura-pecuária que beneficia tanto a pecuária como a agricultura. Porém, a ausência de educação básica no meio rural que apóie a capacitação técnica e extensão para a produção e gestão agropecuária é o principal gargalo para a adoção dessas melhores práticas. Isso, e o fato que ainda é mais barato desmatar e criar boi do que mudar de técnica”, explica o coordenador do trabalho.

Dada a contribuição das atividades agropecuárias para as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do País, o FOCUS I Visão Brasil aponta para a necessidade de se desenvolver políticas específicas que viabilizem a redução das emissões provocadas pela produção agropecuária, incluindo a mensuração detalhada destas por setor. “As mudanças climáticas são uma ameaça ainda não muito bem contempladas pelo setor”, diz Sergio. Uma das recomendações é a atenção às necessidades futuras do mercado internacional de alimentos e o aproveitamento de novas oportunidades que surgirão com a crescente demanda por alimentos.

O estudo completo será apresentado com detalhes no dia 13 de abril, em Brasília, durante o Seminário FOCUS Visão Brasil com o tema “Caminhos para o Agronegócio Sustentável”. Mais informações em www.visaobrasil.org
 
As informações são de assessoria de imprensa.

terça-feira, abril 13

Dinheiro dos EUA será usado para combater praga


Brasil vai criar instituto de pesquisa para erradicar bicudo e usará em marketing parte da[br]compensação do subsídio
O Brasil vai usar o dinheiro dado pelos Estados Unidos no contencioso da Organização Mundial do Comércio (OMC) para resolver um problema de décadas: erradicar pragas no setor do algodão. O plano revelado ao Estado prevê uma série de medidas e projetos que serão realizados com o dinheiro que a Casa Branca depositará em um fundo no País, como forma de compensar pelos subsídios ilegais que os produtores de algodão dos EUA recebem há anos.

A partir de hoje, Brasil e Estados Unidos vão negociar de que forma o dinheiro será transferido e como será utilizado. A meta do Brasil é aproveitar a oportunidade para melhorar a produtividade do algodão nacional.

O Brasil venceu em 2005 uma disputa nos tribunais da OMC contra os subsídios considerados ilegais dados aos produtores de algodão dos EUA. Mas, de lá para cá, os americanos resistem em adotar as medidas exigidas pelo tribunal. O Brasil, em 2009, finalmente ameaçou com uma retaliação e agora os dois países tentam acertar um acordo.

Pelo projeto proposto pelos americanos, o Brasil receberia da Casa Branca US$ 147,3 milhões por ano para projetos do setor do algodão.

A Abrapa (Associação Brasileia de Produtores de Algodão) confirmou que um novo instituto será criado para gerenciar esses recursos. O dinheiro seria repassado a institutos de pesquisa, universidades e entidades que tenham como meta o desenvolvimento científico da agricultura.

Um projeto completo de uso dos recursos já está desenhado. Mais da metade dos US$ 147,3 milhões será usada todos os anos para combater o bicudo, praga que há décadas afeta o algodão brasileiro. Um segundo projeto será o de desenvolver sementes de algodão mais resistentes às pragas com financiamento de pesquisas de biotecnologia para modificar o genoma da planta.

O objetivo é garantir maior produtividade do algodão brasileiro no médio prazo, reduzindo custos de produção e tornando-o mais interessante aos compradores. Outro projeto desenhado é o de fortalecer o programa de marketing do algodão, como forma de ganhar mercado.

Finalmente, o dinheiro será usado também em programas com metas sócio-ambientais para estimular a produção de algodão entre pequenos agricultores e produções familiares, solucionar eventuais problemas ambientais em relação à produção e ainda tratar de questões trabalhistas e sociais.

O Brasil deu aos americanos prazo até 21 de abril para chegar a um acordo sobre como o fundo funcionaria. A Abrapa admite que a parte mais delicada do acordo será negociada a partir de hoje, já que se teme que os americanos possam querer interferir na formação do fundo ou na gerência dos recursos.

Uma das exigências dos americanos será a transparência no uso dos recursos.

África. Já o Brasil não repassará o dinheiro aos países africanos produtores de algodão, ainda que admita que o novo instituto possa desenvolver ao lado da Embrapa acordos de cooperação com Mali, Chade, Burkina Faso e outros países africanos.

Na OMC, o grupo africano apostava na disputa aberta pelo Brasil como forma de reduzir os subsídios americanos que nas últimas décadas devastaram a produção no continente. Mas com o acordo com o Brasil, temem que a pressão seja desfeita. Por isso, querem que parte dos recursos do fundo cheguem até eles.

O Brasil afirmou que legalmente isso não poderia ser feito e que projetos de desenvolvimento poderiam ser estabelecidos, o que agora está sendo avaliado.

PARA LEMBRAR

A origem da briga O Brasil venceu em 2005 uma disputa nos tribunais da OMC contra subsídios dados aos produtores de algodão dos EUA. Os americanos resistiram em adotar as medidas exigidas pelo tribunal e o Brasil ameaçou com retaliação. Agora os dois países chegaram a acordo.

Sementes Agroceres lança híbrido de milho no Tecnoshow Comigo 2010


Marca apresenta atividades pedagógicas relacionadas à agricultura para  filhos de produtores e novidade recomendada para as lavouras do Cerrado

A preocupação com a produtividade é diária na vida dos agricultores brasileiros. Com a adoção da biotecnologia, os índices aumentam safra a safra. Para colaborar ainda mais com esta evolução, a Sementes Agroceres apresenta nesta semana, durante o Tecnoshow Comigo em Rio Verde (GO), um novo híbrido de milho que une as características desejáveis para uma boa colheita com o controle e a supressão das principais pragas da cultura do milho, graças à tecnologia YieldGard® VT PRO.

O milho com tecnologia YieldGard® VT PRO produz duas proteínas inseticidas do Bt (Bacillus thuringiensis) – bactéria encontrada no solo e comumente usada em inseticidas naturais – e pode evitar danos, que dependendo da infestação, comprometem a produção de grãos em até 40%. Quando as lagartas se alimentam das folhas da planta de milho YieldGard®, acabam ingerindo a proteína que atua diretamente nas células epiteliais de seus tubos digestivos. A proteína, portanto, confere uma proteção à planta antes mesmo que os insetos consigam lhe causar danos.

O híbrido AG 8061 YG, lançado na feira, tem alta produtividade e excelente qualidade de grãos. Com a tecnologia YieldGard® VT PRO, que propicia eficiente controle da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), da lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea) e de espécies dos gêneros Ostrinia (broca europeia do milho e broca asiática do milho) e Diatraea (broca-do-colmo), o AG 8061 YG ajuda na preservação do meio ambiente. Tem alto potencial produtivo e excelente qualidade de grão; é uma das melhores opções para os plantios, em todas as épocas, nas regiões de altitude dos cerrados. O AG 8061 YG ainda proporciona segurança de resultados com a melhor relação custo-benefício por área plantada.

Ações pedagógicas

Além de exibir as novidades de seu portfólio, a Sementes Agroceres traz para o Tecnoshow Comigo 2010 a preocupação com os agricultores do futuro. O estande da marca conta com área destinada à realização de atividades lúdicas e educativas, supervisionadas por um recreador, que permitirão a crianças e jovens conhecer a história do milho, suas utilidades e produtos. O material recebido no estande da marca, que inclui também um calendário, pode ser levado para casa. “Com a ação, a Sementes Agroceres espera contribuir para educar a próxima geração de agricultores que utilizarão as tecnologias disponibilizadas pela marca”, afirma Tiago de Biase, gerente de Marketing da Agroceres.

A primeira experiência com o trabalho educacional aconteceu em fevereiro, na feira agrícola Coopavel, realizada em Cascavel (PR), mais de 700 crianças participara da ação. “É um prazer dividir nossos conhecimentos com as crianças”, afirma Biase. As informações são de assessoria de imprensa.

Preço do milho preocupa agricultores sul-mato-grossenses


Os agricultores de Mato Grosso do Sul estão bastante otimistas com o desenvolvimento das lavouras de milho safrinha. Se o clima continuar ajudando, a produção deve ter um aumento significativo. O que preocupa mesmo é o preço.

O agricultor Lúcio da Malha olha com gosto a lavoura de milho. O produtor rural plantou 200 hectares e o desenvolvimento da planta está indo muito bem. Choveu na hora certa e o ataque de pragas foi controlado. A colheita deve ser boa.

“Até agora, tanto nossa parte como a do clima correu tudo bem. Isso garante uma boa produtividade. Vamos ver o que ocorre daqui para frente”, falou seu Lúcio.

Se continuar assim, a expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento deve se confirmar. A previsão é que Mato Grosso do Sul produza mais de dois milhões de toneladas. São cerca de 40% a mais do que na safra passada.

Mesmo com tanto otimismo, ainda existe um outro lado. O preço preocupa a maior parte dos produtores de milho de Mato Grosso do Sul. Tanto que houve uma redução de 9% na área plantada. Em outra propriedade, por exemplo, a área destinada ao milho foi reduzida pela metade este ano.

O agricultor Mário Araújo cultivou 150 hectares. Ele investiu em tecnologia. O milho está vistoso, mas, segundo ele, o que desanima é o preço. “Não é boa a expectativa”, avaliou.

O preço médio do milho em Mato Grosso do Sul é R$ 12,00.

Globo Rural

Preços da soja fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo

Demanda da China. Os preços da soja fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo na bolsa de Chicago. Os contratos para julho terminaram o dia cotados a US$ 9,685 por bushel, ganho de 6,5 centavos de dólar. A queda do dólar no mercado internacional atraiu compradores para as commodities, principalmente de investidores interessados em cobrir posições vendidas. Segundo a Bloomberg, a China continua sendo um grande comprador da soja americana. Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou vendas de 120 mil toneladas de soja para a China para entrega em setembro. No mercado interno, a saca de soja foi cotada ontem em Rondonópolis a R$ 28,50, valor estável em comparação aos negócios de sexta-feira, segundo o Imea.