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domingo, janeiro 29

Justiça manda índios desocuparem terra em Mato Grosso do Sul


Tribo tem 15 dias para abandonar a área reivindicada por fazendeiros

A Justiça deu prazo de 15 dias para que um grupo de índios guarani-kaiowá da Terra Indígena Laranjeira Nhanderu, em Mato Grosso do Sul, desocupe a área, que é reivindicada por fazendeiros. A justificativa, segundo informação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) na região, foi que a Fundação Nacional do Índio (Funai) não apresentou o relatório de identificação da terra.
Segundo a índia Luciene Almeida, filha de uma liderança local, policiais federais estiveram na aldeia nesta sexta, dia 27, para levar a ordem de reintegração de posse e comunicar que os índios teriam 15 dias para sair das terras. Na aldeia vivem 170 índios, sendo 100 crianças e 30 idosos.
– Não temos para onde ir. Estamos aqui há quatro anos e já tivemos que ficar na beira da estrada duas vezes –, disse Luciene, se referindo a outras duas ordens de desocupação que a tribo teve que cumprir.
A Funai informou à Agência Brasil que assinou com o Ministério Público um termo de ajustamento para concluir a identificação da terra indígena até o fim de 2011, mas o processo foi paralisado várias vezes por determinação da Justiça. Além disso, garantiu que a procuradoria do órgão recorrerá da decisão para que os índios guarani-kaiowá continuem na área.
Já em 2012, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu parecer recomendando que a demarcação de terras indígenas deve continuar em Mato Grosso do Sul. Ele se manifestou em recurso que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que suspendeu a demarcação de terras no Estado atendendo a um pedido da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Femasul).
Para Gurgel, a demarcação assegura o interesse público e deve ser mantida, pois permite a promoção da ordem, economia e segurança pública.
– Busca-se eliminar um conflito fundiário que não é risco hipotético, mas fato consumado. Do contrário, perduraria uma situação de grave ameaça à integridade física de inúmeros cidadãos e ao próprio patrimônio público – avaliou.
AGÊNCIA BRASIL

Unesp cria sistema de classificação de agrotóxicos


Produtos foram avaliados quanto ao potencial de deixar excedentes na natureza

Uma equipe da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, Câmpus de Botucatu, em São Paulo, desenvolveu um sistema de classificação de agrotóxicos quanto à redução de ‘deriva' na aplicação. Deriva é a porção do produto químico aplicado que não atinge o alvo desejado, podendo se depositar em áreas vizinhas, com potencial impacto ao ambiente.
Os pesquisadores analisaram não apenas os agrotóxicos, mas toda a técnica de aplicação de cada produto, o que inclui os adjuvantes (substâncias adicionadas ao defensivo agrícola para facilitar sua aplicação, aumentar a eficiência ou diminuir riscos) e também as pontas de pulverização (responsáveis por distribuir as gotas contendo os agrotóxicos nas lavouras).
Apesar de existir no mercado uma quantidade grande de agrotóxicos, adjuvantes e pontas de pulverização, os consumidores destes produtos têm dificuldade para escolher, segundo explica o autor do trabalho Fernando Kassis Carvalho, estudante de mestrado da FCA.
– Não existe no Brasil uma classificação dos produtos em relação à redução de risco de deriva. O acesso a essas informações evitaria que o agricultor adquirisse produtos que não cumprem as funções esperadas – explica.
Segundo o professor da FCA Ulisses Antuniassi, co-autor do estudo, o sistema de classificação vai além de transmitir ao produtor segurança na hora da escolher uma técnica de aplicação.
– A classificação é uma ferramenta para aumentar a sustentabilidade e a responsabilidade no uso de produtos fitossanitários – avalia.
Classificação por ‘estrelas'
Os estudiosos analisaram a espessura das gotas geradas durante as pulverizações - quanto mais finas, mais sujeitas à deriva porque podem ser carregadas a grandes distâncias. A partir de testes feitos em um túnel de vento, os pesquisadores da FCA criaram uma escala que atribui estrelas a cada técnica de aplicação em função dos resultados obtidos.
– A quantidade de estrelas que uma técnica recebe indica a capacidade em reduzir deriva. Como exemplo, uma técnica classificada com três estrelas proporcionaria uma redução no risco de deriva maior do que 75% com relação a um método de aplicação padrão – explica Antuniassi.
A expectativa dos pesquisadores é que essa classificação seja, no futuro, impressa no rótulo ou bula do agrotóxico, servindo como base para a tomada de decisão sobre o tipo de técnica que deverá ser empregada.
Em locais mais distantes a regiões de maior sensibilidade aos impactos causados pelos agrotóxicos, o uso de técnicas de uma ou duas estrelas poderia até ser aceitável, dizem os estudiosos.
O trabalho foi destaque na quinta edição do Simpósio Internacional de Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos (Sintag), realizado em setembro, em Cuiabá (MT). Ele obteve o primeiro lugar na categoria "Melhores trabalhos sobre deriva na aplicação de agrotóxicos", concorrendo com 21 pesquisas.
GOVERNO DE SÃO PAULO

Selo da Agricultura Familiar beneficia 75 mil trabalhadores rurais


Sipaf também pode ser concedido por instituições públicas e privadas parceiras do governo


De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em todo o Brasil, já foram concedidas 345 permissões de uso do selo da Agricultura Familiar. Atualmente, são 122 cooperativas e associações e 20 empresas beneficiadas, representando 74 mil trabalhadores rurais.
A fim de agregar valor à produção, a agricultora Emília Lopes da Silva, 32 anos, certificou os alimentos que produz com o Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf). Desde 2009, toda a colheita de cenoura, beterraba, batata-doce, chuchu e repolho feita na Chácara Cenouras, em Padre Bernardo (GO), onde mora, chega devidamente certificada aos pontos de distribuição.
– Com o selo, ficou muito mais fácil escoar os produtos, inclusive no momento que apresentei a proposta para participar do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) –, explicou.
Foi através do Sipaf e do PNAE que, em 2011, os alimentos cultivados por Emília e seu marido, José Deval, 33 anos, chegaram a 28 escolas e creches. Ao longo do ano, o casal comercializou 19 mil caixas de 20 kg de verduras e legumes.
Criado em 2009 pelo MDA, o Sipaf tem como objetivo identificar a produção da agricultura familiar para a população brasileira – 70% dos alimentos consumidos diariamente no país são provenientes desse segmento. Já são mais de três mil produtos certificados em todo o Brasil.
A meta é chegar a 2014 com mais de dez mil permissões emitidas, conforme afirma o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) do MDA, Arnoldo de Campos. Para isso, o governo federal ampliou as possibilidades de emissão do selo, antes de competência exclusiva do MDA.
– A ideia é ampliar a capacidade de certificação, trazer mais parceiros para atuar com o MDA e, dessa forma, melhorar a oferta e a visibilidade dos produtos da agricultura familiar nos mercados –, explica Arnoldo.
Agora, o Sipaf também poderá ser concedido por instituições públicas e privadas parceiras do MDA. Os interessados em obter a certificação devem estar com a documentação em dia: Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), em caso de empreendimento, e Cadastro de Pessoa Física (CPF), em casos de pessoas físicas. Os que possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) devem estar dentro do prazo de validade.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

Soja: 2012 deve ter redução de 6% safras reduz estimativa de produção do Brasil

Produção brasileira em 2011/12 deve ficar em 70,273 mi de toneladas. SAFRAS estima queda de 6% na produção na comparação com 2010/11. Corte sobre estimativa anterior de safra é de 5,86% .SAFRAS projeta queda de 32% na safra de soja gaúcha.Paraná deve colher produção 23% inferior em 2011/12.
A produção brasileira de soja na temporada 2011/12 deverá totalizar 70,273 milhões de toneladas, recuando 6% na comparação com a safra anterior, que ficou em 74,380 milhões de toneladas. A previsão faz parte de levantamento divulgado hoje por SAFRAS & Mercado. No relatório anterior, divulgado no dia 26 de dezembro, a previsão era de safra de 74,651 milhões de toneladas.
O corte de 5,86% da estimativa anterior para a atual foi determinado pela prolongada estiagem na região Sul do país, durante o mês de dezembro e o início de janeiro. A estimativa de área plantada passou de 24,170 milhões de hectares em 2010/11 para 24,968 milhões na atual temporada, com aumento de 3%. SAFRAS trabalha com rendimento médio de 2.815 quilos por hectare, contra os 3.077 quilos obtidos no ano passado.
O Rio Grande do Sul foi o estado mais prejudicado pela falta de chuvas. A produção, que no ano passado foi de 11,5 milhões de toneladas, deverá cair para 7,8 milhões de toneladas, com corte de 32%. No Paraná, a safra deverá ter quebra de 23%, recuando de 15,4 milhões para 11,9 milhões de toneladas. O Mato Grosso continua líder no ranking de produção nacional, com produção estimada em 22,272 milhões de toneladas, representando um crescimento de 9% sobre as 20,5 milhões de toneladas obtidas em 2010/11.
"Em novembro ainda tínhamos um quadro climático predominantemente favorável para o plantio e o desenvolvimento da soja no país, com exceção de alguns bolsões de estiagem no sul/sudoeste de Goiás, sul/oeste do Mato Grosso e norte do Mato Grosso do Sul. Mas em dezembro e em boa parte de janeiro formou-se um quadro de estiagem em parte importante da região Centro-Sul, especialmente na parte sul do Mato Grosso do Sul, oeste de São Paulo, norte e oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e boa parte do Rio Grande do Sul", indica o analista sênior da Consultoria SAFRAS & Mercado, Flávio França Júnior.
O cenário também vale para boa parte da área plantada no Paraguai e norte/Pampa Úmido na Argentina. As chuvas registradas nos últimos 10 dias amenizaram essa situação e estabilizaram as perdas em boa parte dessa região. "Entretanto, a situação permanece ainda preocupante, e com perdas em evolução, nas lavouras do Rio Grande do Sul, onde as chuvas acumuladas não foram gerais e nem tão pouco volumosas. Por esse motivo os próximos levantamentos podem ainda trazer alterações nas projeções de rendimento desta nova safra", completa o analista.
fonte:www.revistafator.com.br

quarta-feira, março 16

cidade viitadas pelo rally da safra em ms



DATAPARTIDAMUNICÍPIOS VISITADOS PARA AVALIAÇÃO DE CAMPOCHEGADA
14/02Campo GrandeSidrolândia, Maracajú, Itaporã, Rio Brilhante e Douradina, Nova Alvorada do Sul.Dourados
15/02DouradosNaviraí, Caarapó, Fátima do Sul, Laguna Caarapó, Ponta Porã, Aral Moreira e AmambaíGuaíra



Rally da Safra muda rota e vai checar soja em Mato Grosso do Sul


Fonte: Marcelo Teixeira - Reuters
 
A equipe 7 do Rally da Safra, uma expedição técnica que percorre as principais áreas agrícolas do Brasil, teve sua rota original modificada para que os técnicos possam avaliar os danos provocados pelo excesso de chuvas em partes do Mato Grosso do Sul.

A equipe originalmente passaria por lavouras de soja, milho e algodão no Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, mas agora também incluirá a região noroeste do Mato Grosso do Sul no roteiro, já que este é o time mais próximo da região que foi afetada por chuvas contínuas nos últimos dias que podem ter danificado lavouras de soja que estavam em ponto de colheita.

Algumas estimativas preliminares do governo do Mato Grosso do Sul situam as perdas na soja em aproximadamente 1 milhão de toneladas. O Estado é o quinto maior produtor nacional e anteriormente projetava colher cerca de 5,4 milhões de toneladas, volume recorde.

"Decidimos mudar um pouco os planos para descer até o Mato Grosso do Sul e avaliar a situação de perto," afirmou Fabio Meneghin, o coordenador da equipe 7 do Rally, promovido pela empresa de análise agrícola Agroconsult.

Além de ténicos da Agroconsult, participam da expedição especialistas de empresas de fertilizantes, defensivos agrícolas e bancos de financiamento agrícola.

Giuliano André Villa, agrônomo da produtora de defensivos DVA e que é baseado na região de Chapadão do Sul, no Mato Grosso do Sul, afirmou que a situação de elevada umidade também poderá prejudicar o algodão plantado no Estado.

"Onde choveu muito está ocorrendo o apodrecimento das maçãs nas partes mais baixas do algodoeiro, o que para frente vai resultar em queda de produtividade," afirmou.

Produtores brasileiros no Centro-Oeste elevaram o cultivo de algodão na safra atual de olho nos bons preços internacionais.

Quanto ao Mato Grosso, maior produtor brasileiro de soja, não há ainda relatos de problemas pelas chuvas, o que poderá ser verificado mais de perto nos próximos dias, quando a equipe do Rally passará por áreas como Primavera do Leste, Rondonópolis e Alto Taquari.

Choveu moderadamente no domingo e a segunda-feira amanheceu também sob chuva. "Não sei se vamos encontrar alguém colhendo. Eles (os produtores) terão que esperar algumas horas para poder entrar nos campos," disse Meneghin sobre a região de Primavera do Leste, que será inspecionada nesta segunda.

A equipe 7 do Rally da Safra prosseguirá com as avaliações de campo até o próximo sábado, quando chega a Uberlândia.

terça-feira, março 15

Financiamento do agronegócio passa de R$ 50 bi nos primeiros seis meses de safra

Brasília - O financiamento da agricultura empresarial brasileira cresceu 18,6% no primeiro semestre da safra 2010/2011 na comparação com o ciclo 2009/2010, passando de R$ 42,8 bilhões para R$ 50,8 bilhões. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que divulgou no dia 25/01/11 o balanço parcial dos recursos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) já liberados, informou que apenas em dezembro passado foram emprestados R$ 9 bilhões, o que representa um aumento de 37% em relação ao mesmo mês de 2009.
O ano safra começa em julho de cada ano e vai até o fim de junho do ano seguinte. Para a safra 2010/2011, o PAP disponibilizou R$ 100 bilhões para a agricultura empresarial. Os destaques, segundo o Mapa, continuam sendo os segmentos agroindustrial e de cooperativas. O primeiro contratou R$ 4,6 bilhões em crédito rural, enquanto nas cooperativas foram aplicados R$ 2,3 bilhões em investimentos e capital de giro.
O coordenador-geral de Análises Econômicas do Mapa, Marcelo Guimarães, avaliou, por meio de nota, que o aumento dos financiamentos para o setor “demonstra um aquecimento e confiança dos agentes do agronegócio brasileiro”. Em relação aos R$ 12 bilhões já liberados para investimentos, Guimarães disse que “o agricultor tem aproveitado as condições favoráveis de financiamento para aumentar e desenvolver a capacidade produtiva de sua propriedade”.

Edição: Vinicius Doria
Fonte: Agência Brasil - Danilo Macedo

Grãos sentem pressão de possível fim da greve na Argentina


O Ministério do Trabaho da Argentina ordenou que os trabalhadores portuários acabem com a greve que bloqueia os terminais de soja e grãos do país. O protesto já dura uma semana.
Nesta quinta-feira, os empregados se reunirão com os exportadores para tratar dos salários após a ordem que foi emitida na noite passada. O comunicado aponta que há um pedido público da presidente Cristina Kirchner pelo fim da paralisação.
A greve contribuiu para uma expressiva alta dos preços do milho e da soja na Bolsa de Chicago, que atingiram os maiores patamares em 30 meses. Isso foi reflexo da paralisação nos portos de Rosário, que respondem por mais de 70% de todos os embarques de soja, óleo de soja e farelo.
Diante desse possível término da greve, o mercado de grãos perde fôlego na CBOT, com ganhos bem mais tímidos do que os registrados na sessão noturna.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

A Polêmica mudança no Código Florestal Brasileiro



A bancada do agronegócio quer votar o quanto antes as mudanças do Código Florestal. Este foi o tema do debate desta terça, dia 1º, do programa Mercado, Arte e Cia. O programa contou com a participação do ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli e do ambientalista Mário César Mantovani, da Fundação SOS Mata Atlântica. Paolinelli é a favor das mudanças no Código Florestal propostas pelo deputado Aldo Rebelo, e disse que o Brasil vem fazendo uma legislação altamente burra em cima do seu sistema produtivo. De acordo com ele, o que se pretendeu foi inibir a melhor agricultura do mundo. – Ela [a legislação atual] não tem base científica, ela não tem nenhum sentido econômico e social. Ela foi uma forma de acusar um terceiro pelos males que estão ocorrendo no Brasil – afirmou Paolinelli. O ex-ministro defendeu que o Brasil tem hoje capacidade de desenvolver cientificamente os programas do qual precisa na área ambiental, transmitindo-os aos seus produtores. – O Brasil que não tinha alimentos na década de 1970, o Brasil que se preparou para formar e ter uma agricultura mundial, uma agricultura tropical. É a melhor do mundo. Depois que o país montou isso, viraram contra o setor produtivo brasileiro como se ele fosse causador de todos os males e, sem nenhum debate, sem nenhuma razão científica, começaram a legiferar – completou Paolinelli. Já Mantovani afirmou que é a favor de mudanças no Código Florestal , mas não da maneira que está sendo proposta pelo deputado Aldo Rebelo. Ele acusa o parlamentar de servir aos interesses de alguns grupos, assim como da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). – Isto virou uma guerra, que acabou envolvendo todo mundo e foi mau para todos nós, porque no fim não estamos fazendo nenhum avanço que era necessário, urgente para a agricultura brasileira, que é talvez a melhor agricultura do planeta e que está amarrada hoje neste emaranhado de legislações – disse Mário Mantovani. Ele entende que é impossível separar agricultura de meio ambiente, já que a agricultura depende do ambiente. – O que é necessário fazer é o Brasil agregar valor na sua agricultura. Não se pode mais fazer aquela agricultura do passado – defendeu.
 Fonte: Canal Rural

terça-feira, março 1

Raíz dos Técnicos Agrícolas

Gustavo José Barbosa

O Brasil ao longo dos séculos foi se tornando um dos grandes produtores do ramo agropecuário no cenário internacional desde onde desde o ciclo da cana-de-açucar, do café e mais recentemente da soja, pecuária de corte e tantos outros ramos. O sucesso dos produtores rurais alcançado nos últimos cem anos é resultado da atuação de profissionais da área que se dedicaram ao estudo e aperfeiçoamento de tecnologias que dinamize o setor.

Dentre os inúmeros profissionais do setor agropecuário o produtor rural diariamente convive com o Técnico Agrícola, em suas diversas modalidade, no atendimento feito pelas EMATER´s, nas cooperativas, órgãos de pesquisa, revendas agropecuárias, e nos diversas vertentes do campo brasileiro.

Conhecer a história desta grandiosa profissão que foi crescendo gradativamente no mercado de trabalho é vital para todos aqueles que compõem esta categoria para que em posse dessa herança passem a valorizar ainda mais seu ofício. Mas, tornar público as lutas e conquistas empreendidas pelos Técnicos Agrícolas é importante também para toda a sociedade que pode se inspirar na garra destes profissionais para lutar pelos seus direitos e construir uma sociedade mais justa.

Tudo começa no ano de 1910 na Província de Viamão-RS onde alguns jovens positivistas planejam a fundação de um centro de ensino que atuasse de forma diferenciada daquela praticada até então no país sob o julgo monarquista e sob a tutela da Igreja.
Para compreender o desenvolvimento deste feito é importante voltar a conjuntura política do Brasil no início do século XIX que havia destituído o Imperador D. Pedro II e instaurado a República sob o comando de jovens militares como Benjamim Constant.
Os militares que capitanearam essa transformação política no país eram inspirados como dissemos na teoria positivista do sociólogo francês Augusto Comte (1879-1857) que defendia o estabelecimento de uma nova ordem social que tinha uma “inabalável confiança nas ciências”. (Figueira, 2000, pg. 287).

Segundo Soares (1997, pg. 13) a formatação do modelo educação positivista era “a instrução do povo para o domínio dos problemas de uma unidade geopolítica excepcional pelo clima e pelos recursos naturais, nesse momento quase inexplorados”. Nesse contexto, brasileiros de diferentes classes sociais e de todas as faixas etárias era tidas como prioritárias na educação, e focado em duas vertentes pedagógicas: tecnológico e rural.

No vertente tecnológica temos a ênfase a exploração de recursos naturais e no rural a dinamização da produção agropecuária com foco também no comércio global, sendo este o motivo da criação do ensino profissionalizante em diversos níveis.
A Escola Técnica de Agricultura João Simplício Alves de Carvalho, na Província de Viamão-RS, é a primeira do gênero no Brasil e na América Latina a formar Técnicos Agrícolas, na época denominados Capatazes Agrícolas ou Rurais.

Segundo Soares (1997, pg. 35) “o Curso de Capatazes Rurais granjeou, de pronto, simpatia e prestígio, atraindo até elementos das principais famílias gaúchas, que ao longo do tempo, se têm feito representar em seu alunado”. Mas, não somente os jovens da aristocracia da época freqüentavam a história Escola Técnica de Agricultura de Viamão – ETA, também filhos de pequenos agricultores como o caso de Leonel de Moura Brizola que no futuro seria uma das maiores lideranças políticas do Brasil.

Os alunos da ETA cursavam nos três anos do curso uma série de disciplinas que os tornavam aptos a atuar no campo: Português, Geografia do Brasil e especialmente do Rio Grande do Sul, Aritmética, Desenho a mão livre e de cópia, História do Brasil, Francês prático, Francês, Geometria, Elementos de Física e Química Agrícola, Elementos de Mineralogia e Geologia Agrícola, Elementos de Botânica Agrícola, Elementos de Zoologia Agrícola, Entomologia, Desenho Geométrico e de Aquarela, Elementos de Agricultura e Culturas Especiais, Elementos de Zootecnia, Avicultura, Fisiologia e Anatomia dos Animais, Engenharia Rural e Topografia, Drenagem e Irrigação, economia Rural: elementos de contabilidade e Laticínios.

Os sete Técnicos Agrícolas pioneiros conseguiram concluir o curso em maio de 1914 e receberam seus títulos em agosto de 1914 após terem apresentado trabalhos de conclusão de curso enfatizando o setor agrícola ao que indica de suas cidades de origem, foram eles: Elias Corrêa, João Sterzi, Rosendo Lara Fagundes, Epaminondas Grecca, Juracy Dias, Edmundo Teixeira Schuller e Urbano Benigno dos Santos.
Segundo D´Oliveira (1999, pg. 18) “todos os cursos eram subordinados e fiscalizados pela Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, com exceção das de âmbito estadual”.

Assim, em diversos Estados da Federação foram surgindo Escolas Agrícolas que seguiam o exemplo da ETA sempre com o apoio do Estado Republicano que engatinhava em seu novo regime. No Estado da Paraíba, por exemplo, a primeira Escola surgiu com apoio do Presidente da República Getúlio Vargas em 1936 que foi denominada Escola de Agronomia do Nordeste, em Areia-PB.
Torres (1998, pg. 3) que foi graduado Técnico Agrícola na Escola de Agronomia do Nordeste em 1948 relata que os Curso de Nível Médio existiram de “1936 a 1949 que prolongou primeiro com dois anos de duração e depois ampliado para três anos. Extinto pela Lei Orgânica do Ensino Agrícola e Veterinário e substituído pelo Curso Agrotécnico e mais tarde Colégial Agrícola”.

A formação dos jovens nas primeiras cinco décadas de existência eram por etapas como ocorria no Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, em Bananeiras-PB que compreendiam:
Curso de Iniciação, com duração de dois anos, conferindo o diploma de Operário Agrícola. Em seqüência já como Colégio Agrícola o aluno fazia o Curso de Mestria Agrícola, também com duração de dois anos, dando o direito de receber o diploma de Mestre Agrícola. No segundo ciclo de estudo o aluno cursava o Técnico Agrícola num período de três anos, dando o direito de receber o diploma de Técnico Agrícola em Zootecnia. (SILVA 2004, pg. 64).

Referências
D´OLIVEIRA, Rivaldo. Jundiaí no seu cinquentenário. Natal: Edufrn, 1999. 101 p.

FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. São Paulo: Ática, 2000. 432 p.


SILVA, Manoel Luiz. Reminiscências: De Patronato a Colégio Agrícola 80 Anos de história. João Pessoa: Editora Universitária, 2004. 206 p.

SOARES, Mozart Pereira. ETA Escola Técnica de Agricultura João Simplício Alves de Carvalho.Porto Alegre: Age, 1997. 218 p.

TORRES, Francisco Tancredo. Escola de Agronomia do Nordeste: Técnicos Agrícolas 1948. Areia: Datilografado, 1998. 37 p.

atama associação dos tecnico agricolas de maracaju

A associação dos tecnicos agricolas de Maracaju convida todos os companheiro da classe para se associarem ,para o fortalecimento e reconhecimento de nossa classe .JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES
entrem em contato com
ALEX CARNEIRO
 CEL;(067)  9242-9783

JOHN DEERE




 Alguns modelos pesam muitas toneladas e andam a 8 quilômetros por hora. Na maioria das vezes seu design não é nada primoroso. Outros modelos são pequenos e compactos, vistos em abundância nos jardins de belas residências americanas. No campo são visto aos milhares, quer seja arando a terra ou fazendo a colheita. A grande maioria ostenta as cores amarelo e verde com um logotipo onde aparece um veado saltitante. E todos possuem em comum a marca JOHN DEERE, líder em equipamentos agrícolas e máquinas pesadas do mundo.
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A história
A empresa foi fundada em 1837 por John Deere, um renomado ferreiro do estado de Vermont, na cidade de Grand Detour, estado americano do Illinois, sendo incorporada como Deere & Company no ano de 1868, tornando-se uma das empresas industriais mais antigas dos Estados Unidos. Seu primeiro produto foi o primeiro arado comercial de aço forjado da história, um avanço que auxiliou a migração para as planícies americanas no século XIX e início do século XX e impulsionou a moderna Era da Agricultura. O arado de ferro forjado tinha uma parte de aço que o tornava ideal para as difíceis condições do solo do meio oeste americano. No ano de 1841 a produção já atingia 75 peças. Ainda neste ano patenteou o primeiro perfurador de solo para plantação de grãos. Com o crescimento do negócio a empresa mudou-se para a cidade de Moline, estado do Illinois, que devido a proximidade com o rio Mississipi facilitava o transporte e viabilizava a chegada das matérias-primas e a distribuição dos cerca de 1.000 arados produzidos por ano para o mercado.
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 John escolheu para sócio, Robert Tate, com o objetivo de ajudá-lo a gerenciar suas três lojas abertas na cidade. No ano de 1859, Charles Deere, filho do fundador, assumiu o comando da empresa que controlaria no decorrer dos próximos 49 anos, estabelecendo centros de comercialização e concessionários independentes para ampliar as vendas para todo o mercado norte-americano. Em 1863 a empresa introduziu no mercado o cultivador dirigível, primeiro instrumento motorizado da JOHN DEERE. A primeira distribuidora semi-independente dos produtos da marca foi estabelecida em 1869. No ano seguinte a JOHN DEERE comercializava uma linha de produtos que incluíam rastelos, perfuradores, cultivadores, ceifadoras e plantadores.




Em 1874 os negócios da empresa continuavam crescendo, atingindo vendas de 50 mil ceifadoras. Em 1912 começava uma nova era para a JOHN DEERE, que possuía 11 fábricas e complexos nos Estados Unidos e uma no Canadá, além de 25 escritórios de vendas. O período de aquisições para ampliar sua linha de produtos começou em 1918 quando a empresa comprou a fabricante de tratores Waterloo Traction Engine Company (tratores Waterloo Boy). Os tratores se tornariam seu principal produto. A década de 30 teve lançamentos que se tornaram grandes sucessos, como os tratores Model A e o Modelo B, mais compacto. Durante o período da Grande Recessão Americana, entre 1929 e 1933, a JOHN DEERE conquista a fidelidade dos fazendeiros ao recusar-se retomar os produtos dos inadimplentes. As vendas cresceram quase 90%. Com o início da Segunda Guerra Mundial a produção comercial, de tratores e peças, praticamente foi interrompida, sendo quase em sua totalidade direcionada para as divisões do exército. Com o término do conflito a JOHN DEERE voltou a produzir seus produtos normalmente e nos anos seguintes começou um forte período de crescimento internacional.




Em 1956 inaugurou uma pequena fábrica no México, além de comprar uma empresa de fabricação de tratores alemã. Nos anos subseqüentes a empresa ingressou na França, Argentina e África do Sul. A empresa se tornou a maior produtora mundial de produtos, equipamentos e tratores agrícolas em 1963. Nesse mesmo ano ingressou no mercado doméstico com o lançamento de pequenos tratores para jardins, entre eles cortadores de gramas motorizados. Cinco anos depois, essa linha, chamada Lawn & Garden (pequenos tratores e máquinas domésticas), ganhou outras opções de cores além das tradicionais verde e amarelo. O famoso e tradicional slogan “Nothing Runs Like a Deere”, parte de uma campanha publicitária, foi introduzido em 1971. Dois anos mais tarde as vendas da empresa ultrapassaram pela primeira vez a barreira dos US$ 2 bilhões. Nesta década a JOHN DEERE resiste à grave recessão agrícola e se mantém como a única fabricante independente de equipamentos agrícolas dos Estados Unidos. Em 1993 a divisão Lawn & Garden crescia assustadoramente e o faturamento da empresa também. Os produtos de qualidade e o suporte superior ao cliente prestado pelos concessionários tiveram um papel primordial no sucesso da marca JOHN DEERE.




A linha do tempo1875
 Lançamento do ceifador motorizado, fazendo com que o fazendeiro ficasse sentado em um carrinho, ao invés de ter que ficar em pé ao longo do percurso.
1880 Os vagões de trem entraram na linha de produtos da empresa.1923 Lançamento do trator modelo D, um trator dois cilindros que levaria o nome JOHN DEERE e que ficou durante 30 anos em sua linha de produtos.
1925
 Lançamento dos chamados tratores GP (General Purpose) para múltiplos usos.
1929 Lançamento do primeiro trator com frente de triciclo.
1947
 Lançamento do trator Model M que ficou conhecido como “Rastejador”.
1949
 Lançamento do primeiro trator movido a diesel do mercado.
1958
 Fundação da JOHN DEERE CREDIT, que fornecia linhas de financiamentos as fazendeiros e agricultores para aquisição de equipamentos agrícolas.
1980 Lançamento do primeiro trator colhedor de algodão motorizado do mundo. Testes indicavam que o trator incrementava a produtividade em quase 90%.-





As divisõesDivisão Agrícola
A empresa é líder mundial na fabricação de equipamentos agrícolas, com mais de 600 diferentes modelos em sua linha de produção, que inclui tratores, implementos para o preparo do solo, plantadeiras, cultivadores mecânicos, pulverizadores, colheitadeiras de grãos e de algodão e equipamentos para fenação e ensilagem.
Divisão de Equipamentos para Construção
Produz e comercializa equipamentos pesados para a construção, obras públicas, movimentação de materiais e silvicultura. Os principais produtos incluem motoniveladoras, scrapers, carregadeiras (esteiras e de pneus), retroescavadeiras, escavadeiras e transportadores florestais, entre outros. A JOHN DEERE também é líder em equipamentos florestais no mercado europeu.
Comerciais e Domésticos
A empresa fabrica e comercializa a mais ampla linha de tratores para gramados e jardins, cortadores de grama, aeradores de solo e outros produtos motorizados para uso comercial e doméstico. Na linha de equipamentos para golfe e turfe tem destacada participação no mercado.
Divisão Mundial de Peças
Fornece peças originais para toda a linha JOHN DEERE. Também coordena a distribuição e a administração mundial dos estoques e materiais e ajuda os concessionários a desenvolverem sua capacidade de comercialização de peças e serviços.
Divisão de Motores
A empresa é um dos maiores fabricantes de motores do mundo. Além de produzir motores para todos os seus produtos, ainda fornece motores industriais pesados para veículos fora-de-estrada e outras aplicações.
CréditoA John Deere Credit opera nos principais mercados agrícolas mundiais como Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, Inglaterra, França, Alemanha, Argentina, Luxemburgo e, no Brasil, por meio do Banco John Deere.







A evolução visualO logotipo conhecido como “Leaping Deer”, onde existia um cervo pulando, foi introduzido e adotado pela empresa em 1876. Isto porque, o senhor John Deere costumava dizer "Que ninguém corria mais que um cervo". Nos anos seguintes o logotipo passou por inúmeras modificações como em 1956, quando passou a utilizar as tradicionais cores verde e amarela. No ano de 2006 o logotipo da marca passou por sua mais recente modificação, adquirindo o visual atual.




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O gênio por trás da marca
John Deere nasceu em Rutland, estado americano de Vermont, e era filho de William Deere. Depois que seu pai desapareceu a caminho da Inglaterra, ele foi criado pela sua mãe. Estudou numa escola primária de Vermont e trabalhou quatro anos como aprendiz de ferreiro, abrindo seu próprio negócio em 1825. Casou-se com Demarius Lamb dois anos depois. Em 1836 o casal, que tinha quatro filhos, com o quinto a caminho, enfrentando uma grave crise financeira, resolveu vendeu o comércio para o seu sogro e partiu para o estado de Illinois no meio oeste americano. Estabeleceu-se na cidade de Grand Detour. Como não havia outros ferreiros na área, John não teve dificuldades em encontrar trabalho. Ele achava que a lâmina de ferro fundido do arado era rude e áspera, e seu formato acumulava terra, que ficava grudada e tinha que ser removida manualmente. O preparo do solo, chave do desenvolvimento agrícola naquela época, era lento e ineficiente. O esforço extra quebrava os arados, garantindo o trabalho do jovem ferreiro. Mas apesar disso, achou que as lâminas dos arados não estavam trabalhando muito bem no solo argiloso das pradarias de Illinois, e chegou à conclusão que um arado feito de aço altamente polido e com o formato correto seria capaz de manejar aquelas condições de solo com uma eficiência muito melhor.





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Foi então que ele desenvolveu e começou a produzir o primeiro arado de aço forjado. Já por volta de 1850 John Deere estava produzindo cerca de 1.600 arados por ano, e em 1855, mais de 10.000 destes arados já haviam sido produzidos e comercializados pela fábrica de John Deere. Desde o princípio, o jovem empreendedor insistia em fazer produtos de alta qualidade. Uma vez John Deere disse: Eu nunca colocaria o meu nome em um produto que não tivesse em si o melhor que há em mim. Conforme o negócio ia crescendo, ele ia deixando dia a dia as operações para o seu filho Charles, conhecido como um excelente administrador. Em 1868, os negócios deram origem à Deere & Company. Anos depois, Deere focou a maior parte de sua atenção aos assuntos civis e políticos. Ele serviu comoPresidente do National Bank of Moline, diretor da Moline Free Public Library(Biblioteca pública de Moline), e era um membro ativo da Primeira Igreja Congregacional. Ele também foi prefeito da cidade de Moline por dois anos. Morreu em casa no dia 17 de maio de 1886.
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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1837
● Fundador: 
John Deere● Sede mundial: Moline, Illinois● Proprietário da marca: Deere & Company
● Capital aberto: Sim 

● Chairman & CEO: Samuel Allen
● Faturamento: 
US$ 23.1 bilhões (2009)
● Lucro: 
US$ 873.5 milhões (2009)
● Valor de mercado: 
US$ 25.9 bilhões (março/2010)
● Concessionárias: 
5.000● Fábricas: 33● Presença global: 160 países● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 
51.300● Segmento: Equipamentos pesados
● Principais produtos: 
Tratores, equipamentos agrícolas e domésticos● Ícones: O veado saltitante de seu logotipo e as cores amarelo e verde de seus produtos
● Slogan: Nothing Runs Like a Deere.
● Website: 
www.deere.com
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A marca no mundoOs equipamentos da marca JOHN DEERE estão presentes em 160 países ao redor do mundo, empregando cerca de 51 mil pessoas em 33 fábricas espalhadas por países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, China, França, Alemanha, Brasil, Argentina, Espanha, Itália, Índia, Polônia e México. A empresa vende seus produtos através de uma rede de concessionárias independentes composta por 5.000 lojas. A marca ao longo de sua história se tornou uma das mais respeitadas dentro dos Estados Unidos.-As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

MASSEY FERGUSON


Se você estiver em um avião, em qualquer lugar do mundo, e avistar enormes pontos vermelhos nos campos de plantações, não se assuste. Trata-se de tratores e colheitadeiras da renomada MASSEY FERGUSON, uma das mais famosas marcas de equipamentos agrícolas do mundo.
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A história

A história da marca tem suas origens em 1847 quando Daniel Massey fundou a Newcastle Foundry and Machine Manufactory, uma pequena oficina para fabricar e reparar instrumentos agrícolas para fazendeiros da cidade de Newcastle, província de Ontário no Canadá. A nova empresa começou a fabricar uma das primeiras debulhadoras mecânicas do mundo, primeiramente com peças importadas dos Estados Unidos, e posteriormente com fabricação própria. Uma década depois, Alanson Harris inaugurou uma fundição para fabricar e reparar maquinários agrícolas. Em 1875, Massey comprou a patente e começou a fabricar ancinhos (também conhecido como rastelo), um instrumento utilizado na agricultura e na jardinagem para coletar materiais como folhas, grama solta, palha e feno e também em hortas para preparar a terra para o plantio.

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Pouco depois, em 1887, ele inaugurou uma subsidiária na Inglaterra. Em 1891 ocorreu a fusão das duas empresas de maior sucesso do mercado canadense nesse segmento, a Massey Company e a A. Harris Son & Company, para formar a Massey-Harris Co. Pouco depois da virada do século, em 1902, a empresa inaugurou um escritório na França, incrementando consideravelmente suas vendas. Em 1910, a empresa adquiriu a Johnson Harvester Company, localizada no estado de Nova York, se tornando uma das primeiras multinacionais canadenses e ingressando no mercado americano. Em 1918 a empresa introduziu o trator Massey-Harris 1, que se tornaria um grande ícone da marca nos anos seguintes. Em 1926 na Inglaterra, o engenheiro Harris Ferguson aperfeiçoa o Sistema Ferguson de integrar tratores e implementos.
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-Em 1930 foi lançado o primeiro trator com tração nas quatro rodas. No final desta década, em 1938, a Massey-Harris Co. introduziu a primeira colheitadeira automotriz, facilitando assim o trabalho nos campos em época de colheita. Foi neste mesmo ano que Henry Ford começou a produzir os tratores Ford-Ferguson, firmando uma parceria com a empresa, que seria encerrada pouco anos depois, em 1947, após a produção de 300 mil tratores. Durante a Segunda Guerra Mundial, a empresa produziu equipamentos para o exército. Finalmente, em 1953, ocorreu a fusão da Massey-Harris e a Harry Ferguson Limited da Inglaterra, formando a Massey-Harris-Ferguson Limited, que em 1958 passaria a se chamar somente MASSEY FERGUSON, surgindo assim uma das marcas de tratores mais famosas do mundo, com o lançamento do trator MF35. Nesse mesmo ano a marca ganharia reconhecimento mundial quando Sir Edmund Hillary utilizou um trator da empresa em uma expedição terrestre ao Pólo Sul.
Na década seguinte a empresa ingressa em vários mercados mundiais, inclusive no Brasil, ONDE FICOU CONHECIDO PELO SLOGAN “A Gente Faz a Terra Crescer”, e expande sua linha de produtos com novos modelos de tratores e equipamentos agrícolas. A década de 80 foi marcada pelo lançamento dos tratores da Série 300, que durante anos foram os mais vendidos no mundo devido a sua força e confiabilidade. Desde 1988, vem investindo e aprimorando o que hoje é o mais avançado, testado e comprovado sistema de agricultura de precisão: o FIELDSTAR, um sistema revolucionário que, instalado em um trator ou uma colheitadeira, permite monitorar e controlar, com precisão, as tarefas agrícolas, desde o preparo do solo, os índices de produtividade, a quantidade adequada de insumos aplicados nas lavouras e até mesmo a produtividade de cada metro quadrado na colheita.
No ano de 1994 a AGCO Corporation adquiriu a MASSEY FERGUSON, que a partir deste momento passava a ser uma subsidiária da empresa americana. Mesmo assim, os tratores, colheitadeiras, e implementos agrícolas continuaram sendo construídos de acordo com os mesmos rigorosos padrões que os fundadores sempre defenderam. A MASSEY FERGUSON foi a primeira empresa no mundo a trabalhar com o sistema de agricultura de precisão. No início do novo milênio, a subsidiária da empresa no Brasil começou a ganhar enorme importância ao exportar tratores para o mercado americano. Em 2005, a empresa lançou no mercado brasileiro o trator MF 250 XE, o Brasileirinho, voltado para pequenas propriedades e agricultura familiar. No ano seguinte, os tratores da nova Série MF 200 Compacto, são lançados no mercado voltado especialmente para a fruticultura brasileira.
-fonte





             ; Dados corporativos
● Origem: Canadá
● Fundação: 
1847● Fundador: Daniel Massey● Sede mundial: Duluth, Georgia
● Proprietário da marca: 
AGCO Corporation● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman, CEO & Presidente: 
Martin Richenhagen● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: 
Não divulgado● Concessionárias: 3.000
● Presença global: 
140 países● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 15.600 (AGCO)
● Segmento: 
Agricultura● Principais produtos: Tratores e máquinas agrícolas● Ícones: Os tratores vermelhos● Slogan: Once a Pioneer, always a Pioneer.
● Website: 
www.masseyferguson.com
-A marca no mundoAtualmente a MASSEY FERGUSON, subsidiária da empresa AGCO Corporation, uma das maiores fabricantes mundiais de equipamentos agrícolas e peças de reposição relacionadas, comercializa seus produtos em 140 países através de uma rede de 3.000 concessionárias e distribuidores independentes. A empresa possui atuação destacada nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Venezuela, Chile e África do Sul, além do continente europeu. As fábricas da empresa no Brasil estão localizadas no estado do Rio Grande do Sul: Canoas (tratores), Santa Rosa (colheitadeiras) e Ibirubá (implementos).
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Você sabia? A MASSEY FERGUSSON continua se baseando nos princípios que Daniel Massey, Alanson Harris, e Harry Ferguson adotaram. Esse espírito de tradição é um dos grandes motivos pelos tem sido a marca de tratores mais vendida nos últimos 35 anos consecutivos.
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-As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).-