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sábado, junho 12
Vendas de máquinas agrícolas crescem 60% entre janeiro e maio
Expectativa é de que o setor automotivo como um todo cresça até 8% em relação ao ano passadoMarco Moraes
São Paulo (SP)
As vendas de máquinas agrícolas cresceram quase 60% nos primeiros cinco meses do ano. A informação é da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As concessionárias confirmam o bom desempenho, mas reclamam da demora na liberação dos financiamentos.
Durante a apresentação dos números, a Anfavea foi otimista. A expectativa é de que o setor automotivo como um todo cresça até 8% em relação ao ano passado. O segmento agrícola deve acompanhar essa tendência.
Só em maio, as vendas de máquinas agrícolas foram quase 60% maiores que no mesmo mês em 2009. Nos primeiros cinco meses do ano, também houve aumento, de quase 54%.
Para a direção da Anfavea, os programas de incentivo do governo, como o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) continuam impulsionando os negócios.
— Não vemos um aumento no tempo da procura por empréstimos e achamos que está normal — disse o diretor de relacionamento da entidade, Milton Rego.
Vendedores de máquinas agrícolas confirmam o bom momento.
No caso da Trator Agro, concessionária da John Deere, as vendas aumentaram até 50% nos primeiros cinco meses deste ano, se comparadas com o mesmo período do ano passado, mas os negócios poderiam estar melhores, não fosse a demora dos bancos em liberar os financiamentos. Muito tratores negociados ainda permanecem no local, estacionados no pátio da empresa aguardando a liberação da venda, pelos bancos.
— Isto frustra os vendedores. A gente não consegue fechar as metas. Saem de três a quatro máquinas por mês, mas há 40 processos travados no banco — disse o diretor comercial da Trator Agro, Onivaldo Redondo.
O diretor da concessionária afirma que, em alguns casos, a demora na liberação das operações pode chegar a quatro meses. A Anfavea reconhece o problema, mas garante que a situação foi superada.
— Houve alguma coisa nesse sentido, mas agora está normalizado — defende o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini.
A entidade afirma que a demora não é culpa dos bancos privados.
— Se o produtor for pedir duas linhas de crédito para a mesma máquina, uma direto no banco particular e outra pelo BNDES, a do banco sai no dia seguinte, a do BNDES demora dois ou três meses — disse o diretor adjunto de produtos e financiamentos, Ademiro Vian.
O BNDES confirmou a demora na liberação das operações pelo PSI. Segundo o banco, a demanda aumentou porque o prazo de financiamento com juros mais baixos está terminando. A partir de primeiro de julho, a taxa passa de 4,5% para 5,5%. Por causa disso, a média diária de processos em análise passou de 340 para cerca de mil.
Abelhas podem contribuir para monitoramento da poluição
Segundo especialista, análises no corpo dos insetos ajudam a identificar a concentração de agrotóxicos na área pesquisada As abelhas podem contribuir para o monitoramento da poluição. É o que afirma o professor Másio Sérvulo Magalhães, da Federação Mineira de Apicultura (Femap). Segundo ele, as abelhas de uma colmeia buscam alimentação em uma área que abrange cerca 3 mil hectares. – Na busca de alimentos, as abelhas têm contato com ar, solo e plantas. O néctar coletado nos ambientes traz uma amostragem da contaminação atmosférica depositada nas superfícies – explica Másio. A partir da coleta das abelhas, exames laboratoriais realizados no mel, no própolis ou no corpo dos insetos indicam, por exemplo, se existe grande utilização de agrotóxicos na área pesquisada. Másio diz que o biomonitoramento também pode ser feito em regiões industriais para verificar o índice de poluições emitidas na atmosfera. Másio Magalhães participou na última semana do ciclo de palestras da apicultura, promovido pelo Sebrae em Minas Gerais na Superagro.
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